O Ministério da Saúde divulgou na última terça-feira (5) o boletim epidemiológico sobre a disseminação do zika até a última semana de 2015, contabilizando 3.174 casos de microcefalia relacionados ao vírus.
Entre os casos notificados, incluem-se 38 mortes de bebês possivelmente relacionadas ao problema neurológico relacionado ao patógeno.
Já há casos suspeitos de crianças nascidas com o problema associada ao zika em 21 estados. O vírus já circula livremente entre mosquitos Aedes aegypti em 20 estados, não necessariamente nos mesmos onde a microcefalia cresceu (alguns estados abrigam pacientes transferidos de outros).
O estado mais atingido, Pernambuco, que fica no “epicentro” da epidemia, fecho o ano com 1.185 casos — 37% de todos aqueles registrados no Brasil. A região Nordeste como um todo tem 86% dos casos.
O último boletim, porém, mostra já uma maior incidência de casos suspeitos na região Sudeste, com 174 bebês nascidos com o problema, 118 dos quais no Rio de Janeiro e 6 em São Paulo. O Sudeste tem agora 5% dos casos.
Outros 5% das ocorrencias de microcefalia estão no Centro-Oeste, e 3% estão no Norte. A Região Sul possui um único caso suspeito, no Rio Grande do Sul.
Na América Latina, o vírus já se espalha por 14 países, indo do México ao Paraguai. O último a entrar na lista foi Porto Rico.
Fonte: G1