“Aqui é nota 10 mil”, disse Maria de Verano Melo Martins, operada no HTO. (Foto: Rogério Sousa)
O Hospital de Traumatologia e Ortopedia do Maranhão (HTO) realizou quase 70 mil procedimentos em um ano de funcionamento, completado na última quarta-feira (10). A unidade, que oferece atendimento ambulatorial, cirúrgico e realização de exames, é referência em média e alta complexidade.
Até setembro, o hospital havia realizado 17.109 consultas, 13.638 exames de raio-x, 879 tomografias, entre outros procedimentos. A unidade, também, efetuou mais de 3 mil cirurgias em um ano de funcionamento.
Com 44 leitos – 10 deles de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) -, três centros cirúrgicos, posto de enfermagem, sala de repouso, salas de curativo e alas especializadas, a unidade com perfil cirúrgico atende pacientes encaminhados por outras unidades de saúde do estado para serem acolhidos na unidade de traumatologia e ortopedia.
“Foram 3 mil pessoas com as mais diversas patologias, das mais complicadas às mais simples, atendidas. Quanto sofrimento a gente aplacou com o HTO cumprindo seu papel”, destacou o diretor clínico do HTO, Newton Gripp.
A aposentada Maria de Verano Melo Martins, de 60 anos, foi transferida para o HTO no sábado (6) e operada na segunda-feira (8), após uma bateria de exames. “Precisaram chamar o Samu, porque não tinha como me locomover de forma alguma. Estava muito angustiada, achando que ia sofrer muito. Mas aqui é nota 10 mil. Todo mundo que está me visitando e acompanhando fala que não imaginava que tinha um hospital como este aqui. Este é um grande hospital, um SUS que dá certo”, afirmou, emocionada a aposentada que operou o fêmur, fraturado em uma queda no banheiro na sexta-feira (5).
HTO se destaca pelo ineditismo e complexidade de algumas cirurgias. (Foto: Rogério Sousa)
Dentre as cirurgias realizadas no HTO, algumas ganharam destaque pelo ineditismo e complexidade. Foi o caso do procedimento realizado em agosto no pequeno Thiallyson de Sousa Dias, de 5 anos, diagnosticado com anquilose da articulação têmporo-mandibular (AATM), quando há uma fusão entre o osso da mandíbula e o crânio, condição que o impedia de abrir a boca.
Segundo o diretor Newton Gripp, a atuação do HTO tem gerado muitos frutos positivos. Além de garantir atendimento especializado e de qualidade à população, a unidade desafogou a espera por procedimento cirúrgico ortopédico no Hospital Municipal Dr. Clementino Moura, o Socorrão 2. Após a entrega do equipamento, o Hospital do Câncer (antigo Hospital Geral), que abrigava uma ala ortopédica, também passou a se dedicar exclusivamente ao combate ao câncer.
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