O empresário multimilionário, Jaime Bagattoli, popular Bagatto, do PSL, que concorreu ao Senado Federal por Rondônia, e surfando na onda Bolsonaro quase alcançou a vitória, realizou um coletiva de imprensa no domingo, dia 14, para dizer que está fora da campanha ao Governo do candidato de seu partido, o coronel Marcos Rocha. Relatou falta de atenção a sua pessoa pelo candidato neste segundo turno e também fez suposições do envolvimento do mesmo com políticos do MDB. Já nesta segunda-feira, Bagattoli voltou atrás e aportou apoio a Marcos Rocha.
Bagatto aplicou recurso de aproximadamente R$ 2,3 milhões no primeiro turno e quer levar o crédito total da onda Bolsonaro em Rondônia, que elegeu um deputado estadual, um deputado federal, e colocou o candidato ao Governo em segundo turno. Só que os intelectuais e mais expertos que estão próximos a ele, esqueceram de avisar que esta velha forma de fazer política, que rasga dinheiro nas ruas com campanha eleitoral, está chegando ao fim, com o exemplo do próprio Bolsonaro, que gastou pouco mais de R$ 1,2 milhão no primeiro turno.
Os novatos na política que surfam na onda Bolsonaro possuem uma tendência a estarem mal assessoradas, mas isso não significa que morrer brigando é a melhor saída. O bom senso que lhes falta, que não deve ser só atributo das velhas raposas, deveria estar presente nestes que são a esperança de uma nova política no Brasil.
Bagatto agiu muito mal ao querer prejudicar o candidato de seu partido. Infelizmente o bom senso que falta ao ex-candidato ao Senado, também falta ao candidato Marcos Rocha no quesito de ser mais incisivo nas respostas às fake news.
Mas nesta segunda-feira (15), Bagatto se reencontrou com Marcos Rocha, afirmou que pessoas tentaram dividi-los e reafirmou apoio a Marcos Rocha. Em transmissão ao vivo na página do coronel durante carreata em Vilhena, Bagatto disse que agora seus 34 mil votos feitos na cidade iriam para o coronel.