Uma semana após a queda do monomotor TBM 900 em Florianópolis, o empresário rondoniense Robson Guimarães e o piloto Marlon Neves, e o cockpit da aeronave seguem alvo de buscas realizadas pelos bombeiros. Segundo o coronel do 1º Grupo de Salvamento do Corpo de Bombeiros, Elton Zeferino, um segundo equipamento foi incorporado às buscas: um magnetômetro.
Esse equipamento, que foi emprestado por uma empresa particular para a guarnição, auxilia na localização de peças metálicas através da conversão de sinais magnéticos em impulsos elétricos. Um sinal foi emitido ainda na sexta-feira, primeiro dia de utilização do magnetômetro, mas foi constatado que era apenas o cabo submarino que passa próximo a Ilha do Campeche. Os bombeiros também utilizam um sonar, outro equipamento que emite sinais ao encontrar peças metálicas.
Quatro bombeiros em duas embarcações seguem as buscas em uma área de 20km² no Sul de Florianópolis. Inicialmente, a área era concentrada nos 50 m² onde foi avistado uma mancha de óleo ainda na segunda-feira. Gradualmente ela foi crescendo, levando em conta as correntes marítimas. Agora, abrange toda a parte Leste e Sul de Florianópolis. Segundo o Coronel Zeferino, técnicos da Força Aérea Brasileira foram acionados para auxiliar nos cálculos de onde o avião teria caído de forma mais precisa e assim facilitar as buscas:
— Nós nos concentramos na área onde foi vista a mancha de óleo e onde o monomotor sumiu dos radares. Pedimos ajuda da Força Aérea para calcular com mais precisão essas informações e assim tentarmos localizá-los mais rapidamente.
A empresa Sulmar Serviços Subaquáticos, contratada pela família dos desaparecidos para auxiliar nas buscas, também segue na região. Eles trabalham em conjunto com o corpo de bombeiros dividindo a área de atuação.
As buscas serão reavaliadas após o final do Carnaval. Segundo o coronel, uma nova área de atuação ou até repensar o número de homens utilizados nas buscas deve ser refeito a partir de quinta-feira.
Fonte:RONDONIAVIP