Enquanto luta para desqualificar médicos argentinos, que apontam o larvicida pyriproxyfen como a provável causa de microcefalia no Brasil, o Ministério da Saúde ainda não encontrou explicação para 421 dos 462 casos de malformação de bebês. Isto é, não sabe explicar a causa de 91% dos casos confirmados de microcefalia no País. Só 41 casos têm relação com o zika, segundo o último informe epidemiológico.
É estranha a aposta do Ministério da Saúde no zika como causa da microcefalia, ainda que admita comprovação em apenas 9% dos casos.
Sem saber a causa de 91% dos casos de microcefalia, o ministério lista outras possibilidades: sífilis, rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus…
Médicos gaúchos se associam à convicção dos colegas argentinos sobre o uso do pyriproxyfen como a provável causa de microcefalia.
Em nota, o governo faz sua opção preferencial pelo zika vírus e ataca a suspeita da droga pyriproxyfen como a provável causa de microcefalia. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto