Contrato do goleiro vence em dezembro e por enquanto a diretoria não o procurou para negociar a permanência.
No Palmeiras há 6 temporadas, o goleiro Fernando Prass ainda não sabe se em janeiro de 2019 iniciará a sétima. Com contrato a vencer no próximo mês, o camisa 1 ainda não foi procurado pela diretoria para negociar a permanência. Se dependesse só dele, no entanto, a situação já estaria resolvida.
Em entrevista ao site GazetaEsportiva, Prass, de 40 anos, admitiu que está ansioso para definir o futuro, e reiterou que “quer muito” ficar no Verdão, onde ele já conquistou 3 títulos nacionais.
“Quando tem uma situação de renovação de contrato, o jogador fica ansioso, ainda mais um que quer ficar no clube. Se não quisesse ficar, estaria pouco me lixando para renovar ou não. Seria até melhor não renovar, porque ficaria livre para assinar com outro clube. Mas eu quero ficar no Palmeiras, quero muito ficar. Até agora, não tenho sinalização nenhuma. Domingo, acaba (o campeonato) e vou cumprir meu contrato. Segunda, saio de férias para curtir com minha família e, aí, vou ver o que acontece” disse o goleiro.
Reserva em boa parte da atual temporada, Prass não condiciona a renovação à mais oportunidades: “Nada garante que eu vá jogar em outro clube e nada garante que eu não vá jogar aqui. Cada ano é um ano novo e nunca vou baixar a guarda. Vou sempre dar o meu melhor e acho que tenho condições tanto físicas, como técnicas. Estou me sentindo muito bem, em um dos melhores momentos da minha carreira. As pessoas só veem o que acontece dentro das quatro linhas, mas quem acompanha o dia a dia do clube pode até falar melhor do que eu. Nunca vou pautar minha escolha por isso”.
O goleiro também garantiu que a questão financeira não será um entrave numa possível negociação: “Meu problema no Palmeiras nunca foi tempo de contrato nem valor. Quando cheguei, o clube estava mal financeiramente. Hoje, está muito bem e meu salário é menor do que aquele que eu ganhava na Série B. Não é esse o problema. Minha decisão de ficar é muito mais uma questão de me sentir importante e querido aqui. Vou ficar no Palmeiras se eu vir que as pessoas querem que eu fique. Se as pessoas não quiserem que eu fique, não tem problema nenhum. Vou seguir meu caminho, mas, mais do que parte financeira e tempo de contrato, é isso: me sentir importante para o clube” encerrou.
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