O que é droga pra você? Bem, a definição de droga no dicionário é “toda substância usada em química, farmácia etc.” Ou ainda “narcóticos ou entorpecentes traficados”. Drogas são conhecidas pelo potencial viciante, mas como diz aquele texto, “Tudo que vicia começa com ‘C’”, cigarro, café, Coca-cola, computador… Mas nem toda droga é viciante e destrutiva a curto prazo. As que são, o Ultra vai te mostrar nessa matéria.
O site IFL SCience, escreveu sobre os fatores a serem considerados na “eleição” da droga mais potencialmente perigosa. Eles publicaram uma pesquisa do Imperial College de Londres que fez um ranking das drogas mais destrutivas. Os estudos consideraram os danos a curto e longo prazo, o custo dos tratamentos de saúde e reabilitações e ainda o custo do combate ao tráfico – no caso de algumas.
Os cientistas observaram a taxa de mortalidade, prejuízo mental e material como perda de bens, emprego etc., lesões físicas e atividades criminosas. Dá uma olhada em como ficou o ranking:
10- Benzodiazepínicos
Os Benzodiazepínicos são usados nos tratamentos de distúrbios de ansiedade e tensão. Têm propriedades sedativos, relaxantes musculares e anticonvulsivantes. Causam pouca depressão no sistema nervoso central, mas se usados em grandes quantidades podem levar ao coma.
9- GHB
Droga conhecida como G – pronúncia em inglês – ou ecstasy líquido. GHB é a sigla para ácido gama hidroxibutírico. Tem a versão GBL que é o ácido gama butil-lactona. As altas dosagens podem causar convulsões, coma e morte por depressão respiratória.
8- Maconha
A famosa cannabis entrou na lista em oitavo lugar por conta do custo que sua proibição acarreta pros Estados. Ela mostra pequeno potencial ofensivo ao organismo e é mais perigosa ilegal do que legal, pois traficada ajuda a financiar o crime. Pra se ter uma ideia, os Estados Unidos gastam em média 20 bilhões por ano na luta contra o tráfico de maconha.
7- Anfetamina
Anfetaminas são estimulantes – inclusive encontradas em pílulas de ecstasy. Oferecem aumento de energia, euforia e excitação, mas o uso prolongado leva a alterações de humor, alucinações, paranoias e agressividade. O chamado ‘rebite’, popular entre estudantes e motoristas que precisam trabalhar nas madrugadas, é uma anfetamina popular.
6- Cigarro
Tabaco ficou atrás apenas da cocaína por conta dos danos a longo prazo, as perdas por conta da dependência e custas dos tratamentos de problemas acarretados pelo fumo.
5- Cocaína
A pesquisa constatou que a cocaína é cara e as pessoas não fazem ideia do que podem estar inalando ou injetando. As misturas preparadas para venda em massa levam quantidades relativamente pequenas de cocaína pura misturada a farinha, cloridrato de metilfenidato, adrenalina, fluido de bateria e até vidro moído.
4- Meta Anfetamina
Meta anfetamina é também chamada de cristal. Sua forma de administração varia, podendo ser fumada, cheirada, diluída e injetada na corrente sanguínea ou no ânus (sem agulha). A droga causa hipertermia, aumento da pressão sanguínea que, dependendo do ritmo, pode levar a ataques cardíacos, derrame cerebral, coma ou morte. Usuários de meta podem passar dias sem dormir e desenvolverem paranoia e desejo de suicídio.
3- Crack
O crack é o subproduto da cocaína. Os dejetos químicos que sobram do refino da cocaína são acessíveis – barato – e tem grande concentração química. Essa relação de custo e efeito coloca o crack entre as drogas com maior potencial destrutivo.
2- Heroína
A droga que matou Kurt Cobain é conhecida pelo poder de causar dependência e aumentar a depressão do sistema nervoso central, levando a casos de dependência psíquica e física. A longo prazo, quando não leva a morte, a droga causa danos neurológicos irreversíveis.
1- Álcool
O álcool encabeçou a lista por vários fatores. Agrava os casos de depressão, seu uso a longo prazo causa doenças no fígado, cânceres e danos cerebrais. Causa dependência física e psicológica e, além de ser acessível, tem seu consumo estimulado pela publicidade. Mas os danos do consumo de álcool não afetam só o indivíduo. São inúmeros os casos de mortes por brigas acidentes de trânsito com mortes causados por pessoas embriagadas. O Estado tem o custo da fiscalização de consumo (por motoristas e menores) em contrapartida ao estimulo do uso.
Fonte: Ultra Curioso