Corte americana mantém vínculo da cantora com Dr. Luke, acusado de abuso físico e psicológico; Decisão acendeu discussão sobre machismo
O dia não está sendo nada fácil para Kesha. É que na manhã deste sábado (20) a Suprema Corte de Nova York negou à cantora uma pedido de liminar que a liberava do seu contrato com Dr. Luke e com a Sony Music até a audiência final do caso, que deve acontecer só em 2017. Há tempos Kesha tenta se livrar das amarras contratuais com Dr. Luke, alegando que ele a drogou, sequestrou e a abusou fisica e psicologicamente há cerca de 10 anos.
A juíza Shirley Kornreich, de Suprema Corte de Nova York, alegou não haver provas dos abusos alegados por Kesha. Ao negar a liminar solicitada pela cantora, a magistrada ainda afirmou que não pode “autorizar a quebra de um contrato que foi pesadamente negociado entre as partes” e que “não há indícios de danos irreparáveis”. Ao ouvir a decisão da juíza, Kesha chorou bastante enquanto era abraçada por sua mãe e pelo seu namorado, Brad Ashenfelter.