O segundo bombardeio em terras líbias contra o grupo terrorista Estado Islâmico, (EI), desde o inicio das operações militares da coalizão foi novamente liderado pelos Estados Unidos. As forças militares ocidentais informaram que os objetivos eram de desarticular radicais tunisianos que estavam relacionados com dois atentados em Túnis, capital da Tunísia, no ano de 2015.
De acordo com o jornal norte americano, The New York Times, o ataque teve como alvo um prédio no bairro do bairro de Sabratah, que culminou, de acordo com as fontes oficiais, na morte de 30 terrorristas. “O ataque foi muito preciso, atingiu apenas um prédio e o entorno não foi afetado”, afirmou um funcionário que não quis se identificar.
Além dos militantes do EI presentes na região, os militares norte-americanos buscavam atingir Nouredine Chouchane, um dos principais dirigentes do grupo terrorista. Credita-se a ele a responsabilidade de pelo menos dois atentados na Tunísia.
O terrorismo islâmico sofre a forte pressão da coalizão antiterror liderada pelos EUA e, como nova tática, tenta recrutar guerrilheiros estrangeiros.
Por Samuel Oliveira
Imagens Reuters