Natural de Goiânia, o ator Filipe Bragança começou a trabalhar aos cinco anos de idade. Já fez espetáculos de teatro, trabalhou como locutor, cantou em coral e realizou diversos trabalhos de publicidade. Na televisão, ficou nacionalmente conhecido pelo papel de Duda no ramake de “Chiquititas” produzida pelo SBT. No cinema deu vida a Christian Figueiredo na cinebiografia “Eu Fico Loko” do diretor Bruno Garotti, e atualmente está envolvido nos filmes “Cinderela Pop” e “Depois dos 40”.
Como foi o seu início na atuação? Sou filho de uma mãe atriz e um pai bailarino que se apaixonaram no palco, ou seja, eu não tinha muita opção além de seguir fazendo algum tipo de arte. Sempre acompanhei meu pai e mãe em ensaios de teatro e de dança, sempre respirei a atmosfera artística desde pequeno e com 5 anos de idade já fazia aulas de dança e de teatro. Foi mais ou menos nessa época que eu comecei a fazer comerciais em Goiânia, cidade onde nasci, já que minha mãe já fazia parte do meio publicitário há muito. Segui no teatro e na publicidade, atuei em diversas peças infantis ainda em Goiânia. Em 2012, Luís Carlos Felix, ator e amigo de minha mãe que morava em SP, disse para ela que o SBT precisava de crianças para a nova novela, Chiquititas e que os testes estavam abertos. Com 11 anos, fiz os testes em São Paulo, passei para a novela e desde então tenho evoluído como ator morando em SP.
Prestes a estrear com o filme “Cinderela Pop”, interpretando Fredy Prince, quais são as suas expectativas para esse lançamento? Estou ansioso! O filme é muito divertido e foi importante para mim, já que o Freddy é um personagem muito ligado à música, que também é uma das minhas paixões. Além disso, tenho muito carinho por toda a equipe do filme. Bruno Garotti, o diretor. Giovanna Grigio, atriz e minha melhor amiga. Matheus Costa, Anita Barbosa, Kiria. Enfim, uma galera!
Também no cinema, em 2017 entrava em cartaz o filme “Eu Fico Loko”, baseado na biografia de Christian Figueiredo. Como foi trazer o Christian da vida real para as telonas? Foi um processo muito especial. Meu primeiro longa interpretando uma pessoa real foi um privilégio. O Chris é um cara MUITO legal, o qual eu adorei ter conhecido e que me ajudou muito na construção do personagem, algo que eu queria que fosse impecável, por isso, dedicava horas no meu quarto assistindo seus vídeos, ouvindo sua voz, reproduzindo gestos.Enfim. Sou muito grato!
Na televisão, um dos maiores marcos que sua carreira ganhou foi com o personagem Duda em “Chiquititas”. Por se tratar de um remake do clássico de 1997, a preparação do personagem chegou a exigir um estudo mais aprofundado do original? Na verdade, não. A versão de 2013 tinha uma “outra pegada”. Não só visual e narrativa, mas os personagens em sua maioria eram apenas baseados nos originais, então estávamos livres para criar algo novo, o que foi ÓTIMO.
Dentro do teatro também vieram espetáculos como “O Leão no Inverno”, onde contracenou com a atriz Regina Duarte. Conte-nos um pouco mais de sua experiência com os palcos. Como eu disse, os palcos praticamente fazem parte do meu DNA, uma vez que faço isso desde muito cedo. Tendo feito Cinema, TV, e teatro, posso dizer que os palcos são de fato o meu ambiente preferido dentre os três. É onde me sinto mais livre como ator e onde a adrenalina bate mais forte do que nunca, como sempre acontecia comigo nas mais de 500 sessões de Les Misérables em 2017.
Outra curiosidade de “Cinderela Pop” é a sua parceria com a Giovanna Grigio, que nesse filme estão atuando pela quarta vez juntos em um projeto. Como é a amizade entre vocês dois dentro e fora dos sets de filmagem? A Gi é minha melhor amiga e tenho muito orgulho da nossa amizade. É um prazer poder trabalhar com ela sempre e é uma delícia ver que estamos caminhando juntos na carreira e que sempre vamos apoiar um ao outro. O set fica de fato mais divertido quando se atua com amigos.