Alunos da região ribeirinha perderam o ano letivo e prefeitura segue sem contrato com transporte escolar; E ainda, aprovados em concurso da Assembleia pressionam para convocação
O que falta?
Várias família de ribeirinhos estão tendo que deixar suas casas em função da enchente que começa a ganhar contornos de tragédia anunciada, mas a prefeitura ainda não começou a fazer o básico, que seria pelo menos comprar cestas para essas pessoas. Para variar, Hildon Chaves ignora totalmente o drama das famílias ribeirinhas. Não bastasse ser responsável pela perda de um ano letivo inteiro por pura falta de habilidade em negociar o contrato de transporte escolar, que continua inativo. As aulas começando e as crianças totalmente desamparadas. E pelo jeito além de ficarem sem aula, também vão ficar sem casa e sem comida. Em um dia o nível do rio Madeira subiu de 16,45 para 16,48 metros. Parece pouco, mas é água pra caramba.
Reincidente
E o prefeito segue fazendo promoção pessoal no site da prefeitura, e os órgãos de fiscalização simplesmente ignoram o caso. Nesta terça-feira, estampados no site da prefeitura as manchetes, “Prefeito Hildon Chaves se reúne com nova bancada federal em Brasília” e a outra “Prefeito Hildon Chaves recebe visita de presidente e diretores da Energisa/RO”. Alguém pode explicar ao ex-promotor que isso fere de morte o princípio da impessoalidade e que esse tipo de chamada caracteriza promoção pessoal e propaganda eleitoral?
Enquanto isso
O rio continua enchendo…
Pressão
Aprovados no concurso público da assembleia estão fazendo pressão sobre o novo presidente e deputados para que sejam feitas as convocações. O problema todo é que o certame foi feito no momento errado, e provavelmente deverá ter sido o último concurso de legislativo no Brasil. Isso em função da nova política governamental de enxugar a máquina pública ao máximo, e isso implica em não realização de novos concursos, a não ser para cargos de alta capacidade técnica. O ex-presidente Maurão de Carvalho realizou o certame por um compromisso assumido em sua reeleição. E cumpriu. Mas o cenário era outro…
Daqui para a frente
Concurso público vai ser cada vez mais raro. Em Brasília a terceirização chegou com tudo no setor público. Os encargos são infinitamente menores para a máquina pública e a responsabilidade também. A máquina precisa, de fato, passar por uma reestruturação e não tem como aceitar chefe de xerox, por exemplo, ganhando salário de R$ 32 mil.
E são essas anomalias
Que devem ter fim a partir dessa nova visão que está sendo implementada por Paulo Guedes e equipe. O presidente da Assembleia, Laerte Gomes, declarou nesta terça-feira em programa de rádio que vai convocar “tudo que estiver no edital será cumprido”, disse Laerte.
E a energia?
Todo mundo já repudiou, reclamou, mas a gente segue pagando aquele absurdo reajuste dado pela Aneel à Energisa aos consumidores de Rondônia. E para ser muito sincero, mesmo que alguém consiga baixar ai, digamos, 10%, até a metade do ano a Aneel libera outro reajuste. Na região Norte o preço médio do kilowatt é de R$ 0,65. Na região Centro Oeste é de R$ 0,56; na região Sul é de R$ 0,52, no Nordeste R$ 0,54, mesmo preço da região Sudeste. Só que tem uma diferença, aqui nós temos três grandes usinas, Samuel, Santo Antônio e Jirau, além de várias PCHs. Porém, pagamos o preço médio mais alto do país. Tem alguma coisa errada em nossas casas.
Pela lógica
Rondônia deveria ter uma tarifação reduzida. Ai alguém falou que a culpa é da Termonorte, aquela usina que está fechada. O contrato previa que mesmo ela estando desativada, nós temos que pagar a conta. Mas, pera lá cara pálida, onde está escrito que a população tem que pagar por isso? Eles que vendam essa usina, toquem fogo, façam o que bem entenderem, porque já está chata essa história de governante arrumar conta e a gente que paga. Aqui neste link você tem os valores e o ranking de todas as regiões.
Estudo brasileiro associa vitamina D a níveis séricos de glicose
Um estudo realizado com mulheres originalmente atendidas pelo Projeto de Saúde de Pindamonhangaba/SP (PROSAPIN) demonstrou haver uma associação entre os níveis séricos de vitamina D e de glicose encontrados nas 681 pacientes avaliadas. De acordo com o artigo [1] publicado em janeiro no periódico Menopause, da North American Menopause Society, baixos níveis de 25-hidroxivitamina D ou 25(OH)D, metabólito da vitamina D dosado nos exames laboratoriais, são um marcador importante de deterioração da saúde, influenciando também o controle glicêmico – embora ainda não seja possível confirmar a existência de uma ligação direta entre a vitamina e esse controle. “A estratégia de seleção dessas pacientes permitiu que obtivéssemos uma amostragem que representa de forma muito próxima da real a população brasileira feminina brasileira de 35 a 74 anos. E conseguimos avaliar um número muito expressivo de mulheres”, destacou a Dra. Tânia Valladares Andriolli, uma das responsáveis pelo estudo, que pesquisa a prevalência de hipovitaminose D em seu mestrado na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). No estudo, foram dosados os níveis de 25(OH)D e a glicemia de jejum. Cerca de 65,4% das participantes apresentaram nível sérico de 25(OH)D abaixo de 30 ng/mL (valor classificado como baixo), enquanto 25,6% das pacientes tinham nível abaixo de 20 ng/mL (deficiência). Em ambos os casos, os níveis mais baixos estiveram associados a níveis de glicemia acima de 100 mg/dL, indicando risco de diabetes tipo 2. “Foi possível ver, com clareza, que existe pior controle da glicemia nessas mulheres, quando a vitamina D está em concentrações séricas mais baixas”, constata Dra. Tânia. “Isso é de grande importância para a saúde pública, pois a piora do controle da glicemia aumenta o risco de doenças como diabetes, síndrome metabólica, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), dentre outras”, disse a pesquisadora. Para o Dr. Fernando Valente, coordenador de comunicação da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), os achados do estudo dão uma contribuição importante para entender a prevalência da hipovitaminose D nas mulheres brasileiras. “Embora não sejam surpreendentes, os níveis encontrados são assustadores. Doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, doenças cardiovasculares, neoplasias, são responsáveis por 70% da mortalidade na população. Conforme formos identificando fatores de risco, vamos indiretamente atuar na prevenção dessas doenças”, disse o Dr. Fernando