Nascido na cidade do Rio de Janeiro e com apenas 17 anos, Caio Manhente, pode hoje ser considerado por muitos olhares como um celebre ator jovem da nossa geração atual.
O ator que acaba de dar vida ao personagem Fábio, par romântico de Milena Melo em “Malhação – Pro Dia Nascer Feliz”, encerou essa linda e brilhante temporada com chave de ouro.
De onde e quando veio a vontade de seguir carreira como ator? Acho que essa foi uma vontade que foi se construindo em mim. Eu era muito pequeno quando comecei e, ainda menor, era louco pelos DvD’s da Xuxa. Sempre falava para a minha mãe que gostaria de participar, mas ela nunca levou muito a sério (risos). Depois que eu entrei no meu primeiro filme, acabei me apaixonando de verdade pela coisa e, cada vez mais, sinto que é isso que quero fazer.
Atuando do lado de grandes nomes da dramaturgia brasileira como Thiago Fragoso e outros grandes artistas em “Malhação – Pro Dia Nascer Feliz”. Como foi ter sido filho de Déborah Secco na novela? Foi maravilhosa. Thiago e Déborah são dois monstros da TV e eu aprendi muito com eles. A Déborah foi uma verdadeira mãe tanto para mim quanto pra Bárbara. A gente aprendeu muito com ela, e o resultado dessa troca foi um núcleo divertido, engraçado e gostoso. O Thiago também foi incrível comigo, é uma cara gente boa demais, que gosta de conversar. Tentei absorver o máximo dos dois, como sempre faço quando tenho a oportunidade de conviver com artistas experientes.
Em reta final da novela. O que você acha que mais sentirá falta na turma? Da convivência. Pode parecer clichê, mas esse elenco foi muito especial para mim. Formamos uma família linda. Aprendemos, crescemos e nos divertimos juntos.
Como você se define como pessoa e como ator? Pergunta difícil. Como pessoa, acho que é impossível que eu me defina. Como ator, posso dizer que sou um humilde projeto.
Quando não está na frente das câmeras ou trabalhando, quais são seus passatempos favoritos? Gosto de estar com a família e com os amigos (que também são família). Curto sair, me divertir, viajar… Preciso do meu futebol semanal, da minha praia…
No começo de tudo, você esperava um dia receber tanta repercussão assim relacionada a sua imagem? Não! E ainda hoje não acredito (risos). Por isso sou muito grato as oportunidades que apareceram para mim.
Como você considera a sua relação com os seus fãs? É uma relação de muito carinho. Tento sempre conversar com eles pelas redes sociais, mas sou um cara meio desligado. Às vezes acho que não fico tempo suficiente nas redes com eles, mas sei que eles também me entendem, afinal, o terceirão é puxadíssimo! Mas acima de tudo, sou muito grato por todo o carinho e reconhecimento que recebo. Também gosto de ouvir as críticas construtivas e os conselhos.
Ainda estudando na escola. Como fica a conciliar a vida de ator com a vida na escola? Dá tempo para tudo? É difícil, mas possível. Esse ano prestarei o vestibular, então tudo fica mais corrido. O importante é ter responsabilidade e saber balancear as coisas.
Depois de sua repercussão como ator, o que você acha que mais mudou em sua vida? Em relação os amigos, a escola… Acho que pouca coisa. O grande diferencial é realmente o carinho que recebo dos fãs. O apoio, os conselhos, as críticas… porque com os meus amigos é algo natural sabe? (Risos)
Entre 2010 e 2011, você teve a sua primeira vez nas telonas, em “A Suprema Felicidade” e “Uma Professora Muito Maluquinha”. Qual é a maior diferença entre gravar para a televisão e para o cinema? Com certeza. O cinema te possibilita um maior estudo cênico e um tempo maior para fazer as coisas. É algo mais artesanal, mais pessoal. A TV é mais indústria, mais rápida. Os dois processos são deliciosos, mas bem diferentes. Acho que na TV o ator tem que flertar com a agilidade e com a improvisação, e no cinema, jogar com a emoção e a respiração. Claro que as técnicas se misturam e não é tão simples. É claro também que esse é só o meu jeito de ver as coisas. A minha resposta para essa pergunta ainda é muito crua, sabe? Com o tempo acho que a minha percepção pode mudar, mas por enquanto, é assim que sinto.
Com apenas 8 anos, você estreou em sua primeira novela, “Casos e Acasos”, interpretando Thiago. Como foi sua reação quando recebeu pela primeira vez a notícia que você estaria no elenco da novela? Foi lindo. Mas posso ser sincero? Eu não lembro direito! Era tão novinho que não consigo recordar. (Risos)
Para você, qual é a principal dificuldade na vida de um ator? E qual é a principal diferença dessa profissão para outras do cotidiano? Acho que a exposição e a instabilidade são as principais na vida de um ator. O Brasil peca por não ter uma população que consuma teatro e cinema nacional. Acho que isso vem mudando ao longo do tempo, mas ainda há muito a melhorar. A grande diferença do ator para as demais profissões é a possibilidade de viver todas as profissões dentro de uma só. A possibilidade de viver muitas vidas, conhecer muitos lugares. O contato com a plateia, com os fãs… acredito que a grande beleza da profissão é a capacidade de tocar pessoas, seja da forma que for.
Em 2010, você chegou a ser indicado a dois prêmios de melhor ator infantil pela novela “Viver a Vida” da Rede Globo. Como foi a experiência de ter sido indicado? É uma sensação de dever comprido. De que estou no caminho certo. E a certeza de que ainda há um longo caminho a ser trilhado.
Deixe uma mensagem para seus fãs. Só posso agradecer. Agradecer por todo o respeito, carinho, força e amizade que eles me dão. Sou muito grato por ter vocês na minha vida e espero sempre oferecer novos personagens e histórias para vocês.