Conhecida nacionalmente por ter integrado o elenco de “Os Dez Mandamentos” na Record TV como a personagem Damarina, e atualmente presente no fabuloso elenco de “Malhação – Viva a Diferença” brilhando na pele de Katarine, como a principal antagonista.
Talita Younan começou a estudar teatro aos 12 anos. Durante sua trajetória, contracenou com Leão Lobo na peça “O Mambembe”, trabalhou em alguns comerciais de TV como Natura, Óticas Diniz, Vivo e Marisa, também fez diversos testes e participou de diversos concursos, até assinar pela primeira vez com uma emissora de TV (RecordTV em 2015) para fazer parte do elenco de Os Dez Mandamentos. Estudou Comunicação Social, porém resolveu abandonar para seguir a carreira de atriz.
Em 2013, fez pequenas participações na novela Chiquititas do SBT e também em Malhação da Rede Globo.
Em 2016, foi anunciada como parte do elenco da novela O Rico e Lázaro da RecordTV, mas os planos mudaram por conta de outra oportunidade de trabalho. No mesmo ano, foi confirmada no longa-metragem “Calvário” do cineasta Márcio da Rocha, com estreia prevista para 2018.
Atualmente interpretando a vilã Katarine em Malhação nessa temporada que fala sobre as diferenças entre as pessoas da nossa sociedade, algo que em termos de preferências têm sido um assunto muito polêmico. Como está sendo essa nova experiência de estar numa trama que envolve esse tema?
Importante demais. Queremos falar das diferenças e estamos falando com verdade, mostrando o dia a dia dos jovens. Pra mim, a novela tem sido ainda mais especial. Fiz a cena do beijo entre duas meninas e o público amou, com certeza foi uma cena importante pra minha carreira. Somos só amor! Independente do sexo, das escolhas. O amor ao próximo e o respeito tem que vencer.
Tendo participado de “Chiquititas” no SBT, e agora em Malhação, ambos voltados ao público jovem. Devemos imaginar que Malhação talvez seja assistido por um público com uma faixa etária maior. Como está sendo essa mudança de público?
Eu não senti o público de Chiquititas, porque foi uma participação muito pequena. Mas sobre o público de Malhação, eles são muito participativos, e é maravilhoso ter esse contato direto com eles, via redes sociais. É bom saber o que eles acham das personagens, das cenas, dos casais.
Como e quando foi que você decidiu que queria levar a arte como profissão na vida?
Desde muito nova eu já frequentava teatros, cinema e via muita novela. Com 9 anos pedi para minha mãe me colocar no teatro e ela colocou. Desde então, não me imaginava fazendo mais nada. Com 12 anos comecei a trabalhar profissionalmente. Com 17 eu me mudei para São Paulo para estudar TV e cinema.
Vindo de São Paulo para o Rio de Janeiro há pouco mais de 3 anos. O que motivou você a vim para a cidade maravilhosa e como está sua adaptação aqui?
Eu vim para Os Dez Mandamentos, novela de sucesso na Record TV. Foi difícil pra mim… não conhecia ninguém aqui. NINGUÉM MESMO! Mas fui me adaptando. Ficava mais no trabalho do que na minha própria casa. Isso foi importante na época também, porque acabei fazendo muitos amigos lá.
Você também já realizou vários trabalhos no teatro, incluindo a peça “Mambembe” que logo em breve estará virando um filme. Como está sendo essa transição para você em levar seu personagem do teatro para as telonas?
O Mambembe foi um trabalho muito lindo! Ficamos em cartaz no teatro Commune em São Paulo, plateia sempre lotada e era com o Leão Lobo e vários amigos. Foi um trabalho marcante, musical. Meu primeiro trabalho cantando. O filme é outro, gravei ano passado um pouco depois que acabou os Dez Mandamentos. Meu primeiro longa metragem: ” O Calvário”, de Marcio da Rocha, fiz a Stela, filha de uma transexual. Lançaremos em 2018. Fico feliz de fazer trabalhos que além de atuar eu passe mensagens importantes para o público, ajude eles de alguma forma, esclareça dúvidas, faça alertas…
Qual é a principal diferença entre atuar no teatro, na televisão e no cinema?
O teatro é cheio de surpresas, nunca vai ser igual uma apresentação da outra. Tem improvisos, cada público é um público, o calor deles ali na hora, resposta imediata. E por mais que o texto seja sempre o mesmo, sempre tem uma novidade. Já TV e cinema tem aquele truque de cortar a cena, voltar, fazer de novo… mas, atingimos um número de pessoas inacreditável. E incentivar o público, poder ajudá-los, isso é fantástico! O cinema é uma obra fechada, o que te permite desenhar a personagem, estudá-la do começo ao fim. A TV, na maioria das vezes, é uma obra aberta e você tem que ir traçando um caminho de acordo com que o autor escreve, é gostoso ter esse friozinho da barriga de não saber o que vai acontecer com ela. Eu tenho meu amor pelo teatro, foi onde me descobri, mas a TV e o cinema me fascina. Depois que fiz minha primeira novela e meu primeiro filme, caí de amores também.
Um fato engraçado seu é o vício pelo chocolate, mais em compensação pratica muitos esportes. Devido a sua profissão, você costuma seguir algum cuidado especial com o corpo?
Antes não tinha cuidado nenhum com alimentação, agora tento me controlar um pouco. Fiz uma promessa essa semana (coincidência), cortei o chocolate e o refrigerante por seis meses. Não sei como vai ser isso, mas… (risos). Faço aula de dança três vezes por semana, corro na praia quando sobra um tempinho também.
Com tanta correia no trabalho de atriz, como fica o dia-a-dia?
Sobra pouco tempo. Eu aproveito para estudar os textos, para assistir filme, séries, ir pra aula de dança, praticamente isso.
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