O secretário de Emprego e Produtividade do Ministério da Economia, Carlos Alexandre da Costa, reforçou a importância do Sebrae para o desenvolvimento econômico e social do país. Durante encontro dos dirigentes regionais com a nova diretoria da instituição, na manhã desta quarta-feira (24), Costa declarou que o governo acredita na capacidade técnica do Sebrae, por isso vai cobrar resultados e eficiência da nova gestão.
“Estamos saindo de uma recessão. Vamos fazer a reforma da Previdência para não quebrar o Estado, mas temos que recuperar a confiança do micro e pequeno empresário na economia. O governo conta com o Sebrae para resgatar isso e fomentar o crescimento de baixo para cima, beneficiando todos os empreendedores. O Sebrae é o parceiro número um nesse sentido”, observou.
O secretário elencou alguns problemas que impedem o crescimento do Brasil. “Nosso país parou de crescer porque se tornou inviável, empresas acreditaram, investiram e se decepcionaram”, disse. Outro problema apontado por Costa é a baixa produtividade, no que diz respeito à qualidade e ao valor do que é produzido. “Não é questão de quantidade. Uma empresa pode produzir menos copos, mas com um design e durabilidade melhor, por exemplo”, sugere.
De acordo com Costa, o governo está revisando toda a política nacional das micro e pequenas empresas com objetivo de aumentar a produtividade, gerar mais renda e emprego. “Queremos simplificar todo o sistema, reduzir a burocracia, facilitar o acesso ao crédito, reduzir os juros altos e a estatização. Vamos fazer o país crescer por inteiro e contamos com a capacidade técnica do Sebrae para isso”.
O presidente Carlos Melles afirmou que o desafio do Sebrae nesta nova gestão é grande, mas ressaltou que conta com o apoio dos dirigentes, dos colaboradores e de toda a sociedade. “Vivi poucos momentos de tamanha expectativa de desenvolvimento nos brasileiros. Vamos conduzir uma gestão alinhada com esses anseios, de olho na necessidade de cada estado e apoiados pela grande capacidade técnica de nosso corpo funcional’’.