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O Governo realiza visitas humanitárias e de vigilância em saúde a imigrantes venezuelanos refugiados em São Luís. Cerca de 100 imigrantes se encontram na capital maranhense, alojados em pousadas ou abrigos localizados nos bairros da Cohab, Parque Athenas, Cidade Operária e proximidades do Castelão.
Os atendimentos são realizados por equipe multiprofissional da Força Estadual de Saúde do Maranhão (Fesma), criada para executar medidas de apoio institucional, assistência e combate a situações de risco epidemiológico, especialmente nos 30 municípios que integram o Plano Mais IDH.
“Temos realizado todo o trabalho de promoção e prevenção à saúde, bem como imunização e testes rápidos. Pelo fato de o público ser diversificado, entre homens, mulheres, idosos, gestantes e crianças; não apenas a atenção médica, mas de amparo social também está sendo dispensado a eles”, disse Waldeíse Pereira, secretária adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Além da SES, o Governo do Estado tem prestado serviços de apoio para os refugiados venezuelanos por meio das secretarias de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (SEDIHPOP), Extraordinária de Articulação de Políticas Públicas (SEEPP) e de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes). Também integra a frente humanitária em saúde pública as secretarias municipais da Saúde (Semus) e da Criança e Assistência Social (Semcas), além dos conselhos tutelares.
Os imigrantes recebem visita da equipe de profissionais de saúde da Fesma a cada 15 dias. Os encontros, iniciados em maio deste ano, sempre são agendados previamente com os refugiados. São ofertadas consultas médicas e de enfermagem para identificação de quadros febris e infecções respiratórias agudas. Também está sendo realizada a dispensação de medicações, aferição de pressão arterial, glicemia capilar e antropometria.
Entre as necessidades identificadas no diagnóstico situacional, estão: atualização da situação vacinal, uma vez que parte significativa do grupo não possuía qualquer registro de regularidade vacinal; teste rápido para Sífilis, HIV, Hepatite B e Hepatite C; dispensação de kits de higiene em saúde bucal.
Mesmo com o constante suporte do Governo, muitos venezuelanos optam por ir às ruas pedir ajuda financeira no horário acordado para as visitas médicas. Segundo a coordenadora da Fesma, Cheila Farias, apesar da dificuldade de encontrar os venezuelanos no local e horário agendados, a equipe de saúde dá todo suporte de maneira constante.
“Não podemos deixar de dar assistência, uma vez que temos idosos, gestantes e crianças no grupo. Para conseguirmos maior adesão deles, estamos também estabelecendo vínculo e relacionamento para que se sintam seguros e confiantes no nosso trabalho”, destacou a coordenadora.
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