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Conhecida como a espinha dorsal do desenvolvimento brasileiro, a Ferrovia Norte Sul, foi projetada para promover a integração nacional. No Maranhão, o trecho entre São Luís-Açailândia, interligado pela ferrovia Carajás e Açailândia-Porto Nacional (TO), está em total operação e o Governo Federal assinou o contrato de concessão dos trechos de Porto Nacional (TO) e Estrela d’Oeste (SP), o que, segundo o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Simplício Araújo vai consolidar a logística do Maranhão.
De acordo com o secretário, o Maranhão exporta uma grande quantidade minério, alumínio e grãos e o novo trecho da ferrovia facilitará o escoamento da produção, já que, atualmente, o modal ferroviário responde por mais de 50% da movimentação total de cargas do Porto do Itaqui.
“Este novo trecho contribuirá para o vetor Norte de exportação de grãos e a ligação entre o Porto de Santos e o Itaqui. Vários negócios e expansões que contribuem para o desenvolvimento do Maranhão precisam dessa integração ferroviária, sem falar no custo logístico, o que vai consolidar certamente o escoamento de produção e transporte de diversas cargas pelo Maranhão”, explicou Simplício Araújo.
Com a expansão da ferrovia, a tendência é de aumento da busca pela saída pelo porto de Itaqui e demais portos já instalados ou se instalando, como é o caso do porto São Luis. A ferrovia Norte Sul engloba 1.537km no trecho entre Porto Nacional (TO) e Estrela d’Oeste (SP). A estimativa é que, ao final da concessão de 30 anos, o trecho ferroviário possa capturar uma demanda equivalente a 22,7 milhões de toneladas.
A demanda total estimada para a ferrovia é de 1,7 milhão de toneladas para 2020, chegando a 22,7 milhões de toneladas em 2055. Serão escoadas pela linha férrea carga geral e industrializada oriundas de polos paulistas para centros consumidores como Goiânia (GO), Brasília (DF), Palmas (TO) e Açailândia, São Luís e Imperatriz (MA).
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