[bloqueador2] Amigos Palestrinos, bom dia. Ontem ao final do jogo comecei escrever a coluna dessa semana, confesso que apaguei tudo que escrevi. Escrever revoltado não é a melhor forma de transmitir o que você pensa. Como o jogo foi no Sul, gostaria de parafrasear o Grande Humberto Gessinger , que apesar de não ser torcedor do nosso time é um grande amante do futebol, e dizer: Não procure paz onde paz não há; não procure alguém onde não há ninguém; não procure um céu azul no mar vermelho; não procure outras pessoas no espelho, uma pequena estrofe da música cujo nome é o título dessa coluna, mas poderia usar frases de outras canções como: Muito prazer, meu nome é otário, vindo de outros tempos, mas sempre no horário (Dom Quixote). Mas porque citar essas canções? Simples, o que vimos nessa semana é a VARiação do que vem acontecendo a anos e anos dentro do nosso futebol e agora aparentemente oficializaram o “erro”, afinal foi uma junta formada por várias árbitros que decidem se um lance é legal ou não, porém os critérios para análise nunca são iguais para todos, ou seja, ninguém é igual a ninguém. Expulsão do jogador do Inter em pênalti cometido contra o Cheirinho, pênalti não marcado contra o cheirinho no mesmo jogo, pisão em Dani Alves pelo Gabriel Barbosa (ahhhh se fosse o Felipe Mello) e para compensar o time sulista, um pênalti não marcado (o VAR não viu o toque de mão do zagueiro do Inter) além do lance capital onde, não só anulou o gol, como deu falta do nosso atacante, se pelo menos tivesse marcado falta, pró-verdão, a incompetência (para não usar outro termo que ontem usaria) seria menos evidente. Claro que irão aparecer erros a nosso favor (em jogos onde o “erro” não irá influenciar em um título) e isso nenhum torcedor Palestrino quer. Queremos que seja justo e igualitário, que a regra seja respeitada e sem interpretações sombrias e com o máximo de equidade que um desporto merece. A barbárie participação do VAR, não só ontem, mas na semana que se passou, não apagou o péssimo primeiro tempo, mas o que é pior ainda reduziu o brilho de um segundo tempo de recuperação e de superação que não víamos há tempos em nosso time, como se fosse um alerta para não brigar contra o sistema. Mas aqueles que querem mandar esse recado, antes de o fazerem, deveriam estudar a história um pouco mais, pois enviam ao time errado, enviam ao clube que nasceu campeão lutando contra o sistema e impondo-se contra a injustiça de uma época. Pois se morremos líderes e nascemos campeões, não será agora que iremos desistir de lutar e ostentar nossa fibra, mostrando que sabemos ser brasileiros, mas acima de tudo Palestrinos. Avanti Palestra! Leandro Santile
Fonte: www.verdao.net/noticia.php?n=24431
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