DownloadDivulgação/Reprodução/Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente
A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) e o Instituto Florestal (IF) lançaram virtualmente o livro “O passado magnífico da ilustração e da pesquisa científica no Serviço Florestal do Estado de São Paulo – 1942 a 1960”, do pesquisador científico João Batista Baitello, na última sexta-feira (5), data de celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente.
O secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, o subsecretário de Meio Ambiente, Eduardo Trani, e o diretor-geral do Instituto Florestal, Luis Alberto Bucci, participaram do evento.
“A preservação da história é fundamental e o livro tem essa proposta, de conservar a nossa memória. A ilustração botânica é a perfeita união da arte e da ciência, importante para preservar a história da natureza”, ressaltou o secretário Marcos Penido.
O autor, o pesquisador científico do Instituto Florestal João Batista Baitello faz uma retrospectiva de um período de 18 anos de produção técnico-científica e artística da instituição e resgata o trabalho de três personagens importantes para a Botânica brasileira: as desenhistas Betty Hettfleisch e Maria Elizabeth Veiss e o biologista botânico Dom Bento José Pickel.
Ele também destaca a Escola de Xilografia do Horto, do mestre Adolf Köhler, criada pelo antigo Serviço Florestal, importante na formação e no aperfeiçoamento de jovens talentos à época.
Pesquisa científica
Para o Luis Alberto Bucci, o livro recupera o conhecimento da pesquisa científica e também retrata a carreira bem-sucedida do pesquisador Baitello. A publicação foi possível graças aos documentos e imagens preservadas em setores específicos da instituição e do Mosteiro de São Bento em São Paulo, onde Dom Bento deixou seus pertences após se aposentar.
Foram analisados relatórios, palestras e conferências, folhetos comemorativos e descritivos, ilustrações, acervo fotográfico institucional e pessoal doados por ex-funcionários, publicações periódicas, livros e correspondências interpessoais e interinstitucionais entre pares da ciência botânica e florestal da época.
“Espero que essa retrospectiva contribua para fixar a memória institucional, além de ter feito um acerto de contas com a história em favor dos personagens e à segunda evolução do Horto Botânico, o Serviço Florestal e à terceira evolução, o atual Instituto Florestal”, explicou Baitello.
De acordo com subsecretário Eduardo Trani, a publicação retrata a beleza da arte com a ciência, em prol da memória científica da nossa flora. “É um legado para a história”, pontuou. Durante o evento de lançamento, houve uma roda de conversa sobre o trabalho realizado pelo pesquisador.