domingo, 13 julho, 2025
No Result
View All Result
Folha Nobre
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente
Folha Nobre
No Result
View All Result
Folha Nobre
No Result
View All Result

Como o Santos se tornou o único supercampeão mundial – Santos Futebol Clube

24/06/2020
in Santos FC

Gabriel Pierin, do Centro de Memória

Na noite de 24 de junho de 1969, uma quarta-feira, em Milão, o Santos venceu a Internazionale por 1 a 0 e conquistou a Recopa Mundial de 1968, tornando-se o primeiro – e único – supercampeão mundial.

A Recopa Sul-Americana, ocorrida no mês anterior, funcionou como uma etapa eliminatória para o torneio intercontinental. Disputada em pontos corridos, a equipe com maior pontuação sagrava-se campeã e garantia a vaga para o confronto mundial com o campeão europeu.

Participaram do torneio apenas os três sul-americanos campeões da chamada “Taça Intercontinental”, que na prática equivalia ao título mundial interclubes: Santos (1962/63), Peñarol (1961/66) e Racing (1967).

Os seis pontos ganhos conquistados sobre os rivais sul-americanos, com duas vitórias sobre o Racing e uma sobre o Peñarol, deixaram o Santos na liderança isolada da disputa sul-americana. Com o triunfo na América, o time de Vila Belmiro foi para a Itália enfrentar a Internazionale, bicampeão intercontinental em 1964/65, por mais um título de abrangência mundial. O Real Madrid, outro postulante europeu, desistiu de disputar o torneio.

O estádio San Siro recebeu 44 774 pagantes para assistir ao duelo entre o Santos de Pelé e a Internazionale de Mazzola. O árbitro espanhol Ortiz de Mendíbil foi escalado para apitar o clássico mundial.

A Internazionale começou melhor e dominou a maior parte do primeiro tempo. Pelé, acompanhado de perto por Bedin, pouco criou. O Santos não conseguia se entrosar no ataque e a maior chance na etapa inicial foi um chute de longa distância de Edu.

Aproveitando-se do nervosismo santista, a Inter se lançou ao ataque e construiu boas chances. Aos 40 minutos Rildo cometeu falta em Jair da Costa. Corso cobrou pelo alto e Laércio, que substituía Cláudio, machucado, fez boa defesa. Dois minutos depois, Clodoaldo bloqueou um cruzamento perigoso do esquadrão italiano.

O zagueiro Djalma Dias voltava a jogar bem e foi o grande destaque do time no primeiro tempo, período em que a defesa brasileira segurou o resultado e a Internazionale não soube aproveitar sua superioridade.

O time de Vila Belmiro voltou melhor para o segundo tempo. Logo no começo Pelé passou por dois marcadores e chutou forte da entrada da área. A bola bateu no rosto do goleiro Bordon e na sobra Burgnich aliviou para os italianos.

O trio de ataque Edu, Toninho e Abel passou a levar perigo. Aos nove minutos Edu fez uma jogada sensacional. Driblou três adversários e quase marcou com um chute potente. Um minuto depois veio o gol santista.

O lance começou a ser costurado em um escanteio. Abel cobrou e, na sobra, Poli isolou, chutando de bico. Rildo dominou e entregou para Edu, que driblou Guarnieri antes de entregar para Abel no bico da área. O ponta entregou para Negreiros. Habilidoso, o meia tentou dar um chapéu em Cella e foi segurado pelo pescoço. O árbitro apitou falta.

Pelé ajeitou carinhosamente e bateu forte. O goleiro Bordon não segurou e Toninho aproveitou o rebote. O Santos fazia 1 a 0 e calava o estádio. A partir daí, o domínio foi santista. O Santos soube administrar a vantagem até o término da partida, e o árbitro ainda deixaria de marcar um pênalti claro sobre Pelé.

O triunfo coroava a supremacia santista na década de 1960. A equipe base campeã da Recopa, escalada por Antoninho, foi formada por Cláudio (Laércio), Carlos Alberto, Ramos Delgado, Djalma Dias e Rildo; Clodoaldo e Negreiros; Toninho, Edu, Pelé e Abel. O técnico Maino Neri armou a Inter com Bordon, Burgnich, Guarnieri, Cella e Poli; Bedin e Mazzola; Jair da Costa, Domenghini, Corso e Vastola.

Hegemonia santista

As duas partidas decisivas da Recopa Mundial seriam, a princípio, realizadas em dezembro de 1968, porém foram transferidas para o ano de 1969. A segunda partida entre Santos e Inter, que seria jogada no Brasil, nunca se realizou, já que o time italiano alegou falta de faltas e postergou a se negou a enfrentar o Santos novamente, mesmo com a oferta, da diretoria do Peixe, de que a segunda partida fosse Nápoles.

Segundo se apurou junto à imprensa italiana, a verdade é que a equipe da Inter temia sofrer nova derrota para o Santos, e com contagem mais larga, pois como havia perdido a primeira partida dentro de seus redutos, certamente perderia também a segunda disputa, fosse na Itália ou no Brasil.

Como em 1969 só foi jogada a fase sul-americana da Recopa, vencida pelo Peñarol,  e a competição deixou de ser realizada desde então, pode-se afirmar que o único campeão, ou melhor, o único supercampeão mundial do futebol é o Santos Futebol Clube.

Fonte: www.santosfc.com.br/como-o-santos-se-tornou-o-unico-supercampeao-mundial

Podcast

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite a página Política de Privacidade.