De mãos dadas com sua filha de apenas 4 anos de idade, que sofre de epilepsia, uma mãe conversa com o Portal SGC em frente à 1° Delegacia de Polícia Civil de Ji-Paraná e fala sobre o registro de uma ocorrência de estupro a vulnerável praticado por um rapaz cujo o apelido é “Nandinho”.
“Eu precisei sair e, como de costume, deixei minha filha na casa da mãe desse rapaz, que fica bem em frente à minha. Eu jamais esperava que isso fosse acontecer, pois todos são gente de minha confiança, ainda mais o rapaz, que se diz evangélico”, lamenta a mãe.
Em depoimento ela conta como soube do caso. “Na segunda-feira (30), eu estava vendo um desenho com minha filha, sentada no sofá, quando ela, por iniciativa própria me falou: ‘mamãe, o ”Nandinho” me colocou para mamar nele, mas a senhora não pode contar para a vovó porque ela vai brigar com ele, a senhora não vai contar, não é, mamãe?’.
Eu disse à ela: filha, a mamãe não vai contar nada, pode falar tudo, conte para mim. Ela ainda me falou em detalhes, que o cara tirou fotos e pediu para ela não contar nada a ninguém”, relatou a mãe.
A mãe ainda disse que para tentar manter o crime em sigilo, o tal “Nandinho” usou uma estratégia. “Ele disse para ela que aquilo era normal acontecer, e que eles estavam apenas brincando. Ele falou para ela que ela era a mamãe dele e que ele era o filhinho dela, por isso ela estava fazendo aquilo. Só que a vovó e nem ninguém podia ficar sabendo”, disse.
O homem, segundo informações colhidas com a mãe da menina e também na 1° DP, já foi detido e confessou ter prático o crime. A mãe disse estar lamentado trazer o caso à tona, pois ela é muito amiga da mãe do rapaz, mas o crime não poderia ficar impune, pois assim como sua filha foi vítima, outras crianças também poderiam ser, por isso não me calei”, finalizou a mãe.