O governo de Rondônia participou da reunião sobre o plano de vacinação contra a covid-19, realizada na terça-feira (8), no Palácio do Planalto em Brasília, com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. A reunião teve governadores e representantes de todo o país. Rondônia foi representada pelo secretário adjunto da Secretária de Saúde do Estado (Sesau), Nélio Santos e a diretora da Agência de Vigilância Sanitária (Agevisa), Flora Gehardt.
Em um alinhamento com o Governo Federal, o Estado de Rondônia pretende começar a vacinar a população no fim de fevereiro de 2020, quando Ministério da Saúde (MS) prevê a aprovação da vacina produzida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, que tem testes realizados aqui no Brasil pela FioCruz. De acordo com Flora, o Estado está preparado para receber as doses da vacina. Segundo ela, Rondônia tem insumos (seringas e agulhas) suficientes para a aplicação das doses, e caso chegue a faltar, o MS disponibilizará a quantidade necessária.
O governador Marcos Rocha, fez uma publicação em sua rede social na noite desta terça-feira, e disse que está confiante na vacina que deve ser aprovada pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Apesar do anúncio da vacina, Rondônia ainda não divulgou nenhum plano de vacinação.
Vacinação na capital O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), anunciou na manhã de ontem, que a prefeitura está em negociação para comprar cerca de 80 mil doses da vacina CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac, e o instituto Butantan, em São Paulo. Hildon também projetou a vacinação para fevereiro. Chaves pretende começar a vacinar primeiro os profissionais de saúde, seguido do idosos e pessoas com comorbidades. A vacina que a prefeitura tenta comprar, é a mesma anunciada pelo Governo de São Paulo. Ao longo da pandemia, o Estado já registrou 1610 mortes pela covid-19 e quase 90 mil casos, segundo o Painel Covid.