Artigo por Ricardo Kertzman: Havia dias que o maníaco do tratamento precoce não investia contra a saúde pública nem auxiliava, com novas medidas e falas potencialmente homicidas, o novo coronavírus a matar os brasileiros.
Porém, na falta do que fazer e diante da crescente ameaça da candidatura de Sergio Moro, concomitantemente ao derretimento de sua popularidade, cada vez mais restrita a uma bolha de malucos, o devoto da cloroquina foi orientado a eriçar os pelos da manada que o idolatra.
Assim, voltou a investir contra o combate à pandemia; mentiu a respeito da Anvisa, dizendo que a Agência quer fechar o espaço aéreo do País – alguém deveria, isso, sim, fechar o espaço vazio que permeia o crânio deste sujeito -, chamou o comprovante de vacinação de ‘coleira’ e botou seu atual bibelô da Saúde, aquele imbecil que mostra o dedo para o povo, para demonizar as vacinas.
Todos os dados apontam para a indispensável vacinação em massa. Aliás, todos os dados provam a eficácia dos imunizantes na contenção da doença e na diminuição drástica das internações, casos graves e mortes. Mas, provavelmente, aí está o problema. Este governo asqueroso trabalha pelo pior; trabalha para o pior; quer pilhas e pilhas de mortos, só pode.
Bolsonaro e seu fantoche, sócios do corona, ao contrário dos países governados por pessoas decentes, justas, empáticas, responsáveis e pró-vida, não querem saber de restrições para estrangeiros que desembarcam no Brasil. Acreditam que a prova de vacinação é errada. O ‘bosta’ (sim, com o perdão da grosseria, o ‘bosta’) do ministro – um médico!! – repetiu a falácia do patrão:
‘é melhor perder a vida do que perder a liberdade’.
Eu pergunto à dupla de ‘mercadores da morte’ (termo tão bem cunhado pela revista IstoÉ): exigir a vacinação depõe contra a liberdade de quem? Cretinos, estes dois! Sabem que não se trata disso. Ao contrário. Trata-se, no limite, de liberdade para espalhar patógenos, criar mutações virais e, finalmente, matar. Em todo o mundo o número de vítimas fatais entre os não-vacinados é estratosférico se comparado aos vacinados.
Essa porcaria de ômicron, a nova variante do SARS-COV-2, surgiu justamente na África, onde a taxa de vacinação é mínima. Menos pior que não é tão nociva e, ao que tudo indica, suscetível às vacinas que temos. Mas, uma hora dessas, por culpa destes vagabundos proto-assassinos, negacionistas malditos, gente ignorante e do mal, surgirá uma variante imune às drogas atuais, e nos devolverá à primeira casa do tabuleiro desse jogo da morte.
Quando – e se – isso ocorrer, imagino a festa que farão Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, e a malta ordinária que o segue. Que Deus proteja a humanidade! Mas não o deus desses falsos religiosos, ‘servos do capeta’ – no caso, do coronavírus. Porque esse deus (com D minúsculo), só se importa mesmo com indicação de ministro-amigo para o STF: cantaramaia suia cantaramaia, uhúúúú, mito, mito!!
Fonte:Em