O que Cindy Crawford, Angelina Jolie, Jennifer Aniston, Kate Middleton e as Kardashians têm em comum? Fios de Sustentação. Outros famosos, como Kendall Jenner, Gigi Hadid, Gwyneth Paltrow e, no Brasil, Zilu e Ana Maria Braga também aderiram.
A lista de quem já fez é extensa e crescente, pois a técnica literalmente levanta áreas caídas do rosto e do corpo e é sucesso entre celebridades no mundo todo, incluindo no Brasil.
Dr Luiz Tonon, especialista em Fios de Sustentação, explica que o motivo do sucesso é o efeito natural. “Estes fios entregam resultados extremamente naturais porque usam a própria gordura do rosto para o volume, diferente do ácido hialurônico que apenas preenche e deixa o rosto com aspecto inflado. A combinação dos fios faz um reposicionamento tecidual, da gordura que está caindo, é um case de sucesso e evita rostos desarmônicos”, explica o especialista.
Há dois tipos de fios: os de tração e os que promovem bioestímulo. Conforme o tipo e o material é seu uso, já que promovem efeitos diferentes. Os de tração são usados em áreas como nos braços, o “tchauzinho”, e no rosto, na região do maxilar. Já os de bioestímulo são usados em regiões mais delicadas, como as pálpebras e na área acima da boca, o “código de barras”. De acordo com Tonon, estes últimos são a mais recente tendência, já que diminuem as marcas e a flacidez da região onde são aplicados e ainda ajudam a produzir colágeno. “Os de tração fazem um lifting e os de bioestímulo fazem um refinamento, são extremamente finos, eles são a galinha dos ovos de ouro”.
Riscos
O médico destaca que todo procedimento envolve riscos, mas os fios de sustentação, na comparação com as técnicas de preenchimento injetáveis, como aplicação de ácido hialurônico, são mais seguros. “Os produtos injetáveis, quando mal aplicados, podem causar até necrose e perda de tecido, enquanto que os fios de sustentação não apresentam esse risco. Para isso ocorrer a aplicação deveria ser feita por alguém inexperiente que não conhece anatomia, dificilmente um médico cometeria esses erros”, destaca Tonon.
Ainda assim, ele reforça que os possíveis erros podem ser revertidos. Ou seja, mesmo que ocorra algum efeito adverso, o que é raríssimo, segundo ele, o problema pode ser revertido. “O fio pode ser retirado”, afirma. Portanto, a recomendação é se certificar de que o local possui alvará e que o profissional é qualificado.