Marcando pouco mais de 4,50 metros segundo dados da Delegacia Fluvial de Porto Velho, o nível do rio Madeira deixou a navegação da região em estado de alerta, por conta dos riscos de acidentes náuticos. A existência de bancos de areia ao longo do rio, podem provocar colisões de embarcações.
Por medidas de segurança, o chefe da Delegacia Fluvial da Marinha em Porto Velho capitão-de-corveta Carlos Félix, proibiu a navegação noturna, segundo durante à noite os navegadores podem se enganar com a profundidade do rio, além das pedras e bancos de areias que podem encontrar no meio do percusso. Contudo, o capitão explica que as embarcações possuem equipamentos necessários para monitorar os locais mais baixos do rio.
Dragagem pode ser prejudica pela seca
A previsão de estiagem severa pode prejudicar ainda os serviços de dragagem do rio Madeira, no trecho entre o Rondônia e Amazonas, prevista para começar em setembro.
O valor estimado para a dragagem é de R$ 81.825.643,70. Das oito empresas participantes, a Castilho Engenharia e Empreendimentos apresentou orçamento de R$ 68,7 milhões, o menor preço da sessão.
O objetivo é assegurar a navegabilidade em toda a extensão da hidrovia, ao longo de todo o ano. Após a assinatura do contrato, a empresa será responsável por implementar ações de dragagem e desassoreamento do rio, a fim de permitir um nível adequado do funcionamento da hidrovia, que permita o escoamento de commodities agrícolas, principalmente soja e milho de Mato Grosso e Rondônia, e insumos como combustíveis e fertilizantes, com destino a Porto Velho e Manaus.
Os serviços serão realizados com maior periodicidade durante 60 meses. No caso do rio Madeira, o DNIT anunciou que um trecho de 1.086 km de extensão, que vai da capital de Rondônia até o município de Itacoatiara (AM) receberá dragagem.
Fonte:Diário da Amazônia