Um padre morreu ao ser degolado nesta terça-feira, na tomada de reféns em uma igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, na região Normandia.
Dois homens armados com facas, que acabaram mortos pela polícia, sequestraram o padre, junto com duas freiras e dois fiéis na igreja, pouco antes das 11 horas da manhã (6h no horário de Brasília).
O arcebispo da cidade que fica a 125 quilômetros de Paris, Dominique Lebrun, indicou que a vítima se chamava Jacques Hamel e tinha 84 anos. Segundo fontes policiais, além do padre assassinado, um dos reféns está “entre e a vida e a morte”.
O presidente François Hollande afirmou logo após o incidente que os dois sequestradores “alegaram ter ligação com o Estado Islâmico (EI)”. Por se tratar de um ambiente de culto religioso, a seção antiterrorismo da Procuradoria da França assumiu a investigação, segundo informou o Ministério do Interior em comunicado.
Falando do local do ataque, Hollande também comentou que o grupo extremista “declarou guerra” contra a França e que é preciso que o país “comande essa batalha”. Já o primeiro-ministro, Manuel Valls, disse que os franceses “permanecerão unidos” diante deste “ataque bárbaro”.
Imagens da emissora BFM TV mostraram que a polícia bloqueou rodovias de acesso à igreja e paramédicos foram vistos puxando macas de ambulâncias.
A França, que foi alvo de três ataques de grande porte nos últimos 18 meses – 17 mortos em janeiro de 2015, 130 mortos em 13 de novembro daquele ano e mais 84 mortos no dia 14 de julho de 2016 – vive afundada no medo de novos atentados terroristas. Depois do ataque em Nice, o governo estendeu por seis meses o estado de emergência, em vigor desde o episódio do final de 2015.
(Com EFE, AFP e Reuters)
Fonte:Veja