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Juiz determina reintegração de posse e proíbe órgãos públicos a dar suporte à LCP

09/08/2016
in Justiça, Rondônia

500x281_o_1apnjbkja1kmthc3850i0dohlaDepois de ter sido suspensa pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), a reintengração de posse da Fazenda Bom Futuro em Seringueiras (RO), a cerca de 560 quilômetros de Porto Velho, foi restabelecida.

A propriedade fica na Linha 14 do município e está ocupada por membros da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) desde o dia 17 de julho. Até a manhã de ontem (8), os ocupantes continuavam no local.

Na decisão, o juiz Jorge Luiz dos Santos Leal determinou a reintegração imediata e deu o prazo de dez dias para que os ocupantes deixem a fazenda. Os acampados devem ser levados a pelo menos 300 quilômetros de distância da propriedade, para evitar novas ocupações na região.

O superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Cletho Muniz de Brito, esteve na região para garantir a retirada pacífica dos acampados e propor uma realocação para um novo local, mas, segundo Brito, a instituição não possui estoque de terra no momento.

Uma ação emergencial deverá ser feita para a transferência do grupo. “Continuamos lutando para conseguir um estoque de terra para assentar a demanda de acampados em Rondônia.

Iremos cadastrar as pessoas para buscarmos um modo de adquirir um imóvel para assentá-los futuramente”, disse o superintendente.

O juiz fixou multa de mil reais por dia para cada membro da LCP que volte a ocupar a propriedade. Conforme a decisão, os acampados possuem conhecimento de guerrilha citando o grupo como uma milícia armada. Considerando a gravidade da situação e a possibilidade de um conflito armado, durante uma nova operação de reintegração de posse, o juiz notificou o Exército Brasileiro, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Polícia Federal (PF). Entenda o caso. Cerca de 100 integrantes da LCP invadiram a Fazenda Bom Futuro no dia 17 de julho. De acordo com a Polícia Militar (PM), a ocupação aconteceu durante a noite, quando dois ônibus lotados estacionaram na entrada da fazenda.

Seis homens armados desceram e caminharam em direção à propriedade, onde fizeram o dono da fazenda e um funcionário reféns.

Outro funcionário percebeu a movimentação e conseguiu se esconder na pastagem e ligar para a polícia. Os reféns foram mantidos amarrados e encapuzados.

Horas depois foram obrigados a deixar a fazenda. Além dos ônibus, diversos veículos de passeio foram vistos adentrando a fazenda após a invasão. Confira trechos da decisão: Restabeleço a liminar de reintegração de posse das Fazendas Terra Boa, Fazenda Recanto da Paz e Fazenda Bom Futuro, localizadas na Linha 14, Km 13 e Km 09 da BR-429, sentido Seringueiras/São Francisco, na comarca de São Miguel do Guaporé (RO).

Os ocupantes do imóvel deverão ser retirados do local e levados pelo menos trezentos quilômetros de distância, a fim de evitar renovem a invasão em outras da região. Considerando a gravidade do conflito, PROÍBIO AOS ORGÃOS PÚBLICOS de fornecer meios de subsistência à LIGA DOS CAMPONESES POBRES neste e em outros acampamentos, pois a atitude demonstrada neste caso não é de quem luta pela terra dentro da legalidade, mas de milícia armada que busca enfrentar o Estado Democrático de Direito.
Fonte:Diário da Amazônia

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Tags: AgráriosConflitosReintegração

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