Grande aliado na regulação e equilíbrio dos processos fisiológicos do corpo, o Sistema Endocanabinoide oferece condições naturais ao organismo, o favorecendo com propriedades terapêuticas da Cannabis. Ele também se encontra nas interseções de vários sistemas, permitindo a comunicação e coordenação entre as células.
Conforme explica o Doutor Túlio Nunes (CREMERS: 48862), o sistema é um conjunto de receptores e enzimas que unidos, trabalham como sinalizador entre as células e o processo do corpo. Essa descoberta se deu pelo professor Mechoulam ao descobrir o componente psicoativo da Cannabis: o THC, em 64.
Na ocasião, foi proclamado que além do THC interagir com o sistema endocanabinóide, o próprio cérebro humano produz Cannabis, uma substância química simbolizada como Anandamida, que pode significar calma interior.
Por milênios, a planta da Cannabis e suas muitas preparações foram utilizadas para recreação e medicina, indicada para o tratamento de inúmeras doenças. Observações anedóticas e médicas levaram às tentativas de isolar os constituintes ativos da mesma, quando o primeiro ‘canabinóide’, chamado cannabinol, foi enfim isolado.
No Brasil, desde 2015, por meio da RDC 17/2015, a Anvisa regularizou a importação de produtos à base de canabidiol (CBD) e de THC. Atualmente são mais de 100 produtos químicos e biossintéticos canabinóides identificados em flores de cannabis, como tal ou após a dessecação, em quantidades relativas dependendo da variedade da planta.
Benefícios
Quando o sistema endocanabinóide interage com o canabidiol através do receptor CB2, oferece efeitos benéficos desejados para a epilepsia, Parkinson, dores, câncer e esclerose múltipla. Alguns estudos afirmam que o uso da substância tem resultados positivos no tratamento de patologias convulsivas, esquizofrenia, estresse pós-traumático e outras funções que geram prejuízo à saúde.
Conheça mais Túlio Nunes: https://instagram.com/dr.tulionunes
http://www.drtulionunes.com.br
Imprensa Concedida por: Roberta Nuñez – https://instagram.com/rnassessoriaimprensa