Após as manifestações recentes da defesa do ex-presidente Lula sobre a admissão da petição apresentada contra o juiz Sérgio Moro e a Operação Lava Jato, o Comissariado de Direitos Humanos da ONU resolveu esclarecer os fatos. Diante das mentiras ditas pelos advogados de Lula e por outros formadores de opinião ligados à extrema-esquerda, a porta-voz da organização esclareceu o que houve de fato:
“O Comitê primeiro decide se a queixa cumpre os critérios de admissibilidade”, explicou. “Isso pode normalmente levar até dois anos”, disse. “O tempo para considerar a queixa, tanto em sua admissibilidade como mérito, varia. Mas pode levar até cinco anos”, disse Elizabeth Throssell.
Ainda segundo ela, “Isso não implica uma decisão nem sobre sua admissibilidade e nem sobre mérito”. “Significa apenas que o Comitê de Direitos Humanos olhará o caso”, afirmou.
Considerando o prazo para que o organismo faça uma análise do caso e de todos os documentos da defesa de Lula e da acusação, o mais provável é que o processo não se conclua antes de 2017 ou 2018. Para se ter uma noção, o Comissariado terá que se debruçar sobre a complexa Operação Lava Jato e sobre todas as denúncias já apresentadas contra o petista.
Além disso, pesa contra Lula o fato de que a Transparecia Internacional e a Interpol já validaram a Operação Lava Jato, tratando a força-tarefa como um marco do combate à corrupção e crime organizado. Desta forma, obter uma decisão favorável na ONU é praticamente impossível. E se vier, é só depois de 2018. Até lá, o mais provável é que o presidente já esteja preso.
Fonte: Jornal Livre