Ryan acessou pelo cerca de 50 contas do iCloud e 72 contas do Gmail, muitos dos quais pertenciam a celebridades do sexo feminino. Collins chegou a enfrentar até cinco anos de prisão durante o julgamento, mas os promotores decidiram por 18 meses como parte de um acordo judicial.
Como noticia o Público, o caso ficou conhecido por “Celebgate” e envolveu algumas das estrelas mais famosas dos EUA, sendo que a actriz Jennifer Lawrence acabou por ser o rosto da contestação à invasão da privacidade, não só porque dela eram várias fotografias em que posava nua, também pela forma frontal como enfrentou o incidente.
Foi condenado depois de aceder a mais de 100 contas pessoais da Apple e da Google e divulgar fotos e vídeos de mulheres nuas.
Após ganhar acesso aos e-mails, o hacker então tomava posse de informações pessoais, incluindo fotos e vídeos íntimos, e em alguns casos usou um software para baixar os conteúdos completos dos backups das vítimas no iCloud, da Apple, segundo o Departamento de Justiça. “Além disso, Collins criou uma fraude na qual enganava suas vítimas a enviarem a ele fotos nuas”.
Os investigadores descobriram que, ao todo, Ryan Collins conseguiu atingir 600 vítimas, durante dois anos. Entre a lista completa, na qual se destacam mulheres da indústria do entretenimento, estavam as cantoras Avril Lavigne, Rihanna e Selena Gomez, as actrizes Kirsten Dunst, Hillary Duff, Brie Larson e Mary Elizabeth Winstead, as modelos Amber Heard e Cara Delevigne, a estrela da série de televisão Glee Lea Michele, o anjo da Victoria’s Secret Candice Swanepoel e a socialite Kim Kardashian.
Vai cumprir pena numa prisão federal na Pensilvânia. Além de Jennifer Lawrence, outras celebridades estavam entre as vítimas.
Fonte: Cultura e Arte Noticias