O candidato republicano, Donald Trump, foi eleito na madrugada desta quarta-feira (9) o novo presidente dos Estados Unidos. Ele conquistou 276 votos do colégio eleitoral, contra 218 da sua adversária, a democrata Hillary Clinton.
Antes visto como “piada” e “candidato improvável”, Trump será o 45º presidente dos Estados Unidos, sucedendo Barack Obama, que governou por dois mandatos (2009-2017). Ele assumirá a Casa Branca no dia 20 de agosto.
A vitória de Trump surpreendeu o mundo, pois em todas as pesquisas de intenção de voto o magnata aparecia atrás de Hillary, apesar da margem estreita de voto. Os dois candidatos enfrentaram uma alta rejeição do eleitorado norte-americano e Trump, além disso, protagonizou várias polêmicas durante a campanha eleitoral.
Um dos maiores magnatas dos Estados Unidos e financiador da própria campanha, Trump prometeu reduzir impostos, valorizar os veteranos de guerra e impor na ordem mundial o poder político norte-americano.
O republicano também ameaçou proibir a entrada de muçulmanos nos EUA, adotar uma política imigratória restrita e construir um muro na fronteira com o México. Em um dos momentos mais delicados da corrida eleitoral, Trump foi acusado por várias mulheres de cometer abusos sexuais e apareceu em um vídeo fazendo comentários obscenos sobre sexo.
A apuração dos votos nos Estados Unidos foi apertada e começou com Hillary Clinton à frente. Na madrugada, quando foram finalizadas as contagens na Florida, Utah e Georgia, Trump passou para a liderança. O resultado final veio por volta das 5h00 de Brasília. Trump logo apareceu em Nova York para seu discurso de vitória, no qual adotou um tom conciliatório e disse que este “é o momento do país se unir”.
O magnata republicano elogiou Hillary por seu trabalho durante um ano e meio de campanha eleitoral e também teceu vários elogios para sua esposa, Melania, e seus cinco filhos. As palavras mais amenas foram dirigidas também para os outros países do mundo, com os quais Trump prometeu “se relacionar bem”. Por fim, o magnata já citou que pode tentar a reeleição e disse esperar que os norte-americanos se orgulhem dele. (ANSA)