O Palácio Rio Madeira, sede do governo de Rondônia, é constituído por cinco prédios localizados na avenida Farquhar, 2986, entre as ruas Pio XII e Padre Chiquinho. Aproximadamente, trabalham no local 5,6 mil pessoas, que movimentam uma estrutura de uma pequena cidade.
No entorno e no centro da praça dos prédios há obras invisíveis ao público que frequenta ou trabalha diariamente nas repartições governamentais. É o caso, por exemplo, da captação de água da chuva que abastece os 72 sanitários.
No subsolo da praça existe uma caixa-d’água que armazena 30 mil litros vindos de canaletas no alto e bombeados para os banheiros. Já o consumo mensal de água fornecida pela Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) é de 74,1 mil litros [cômputo de setembro].
O consumo de energia elétrica, em setembro, foi de 61,9 mil kW/h.
A coordenadoria de monitoramento que controla a segurança em todos os prédios do Palácio Rio Madeira e adjacências trabalha 24h por dia no térreo do palácio. O Decreto nº 19051/2014 estabelece o rito de funcionamento dos prédios.
“O sistema de câmeras de vídeo é moderno e nos garante boa visibilidade de situações internas e externas”, explicou o tenente-coronel, Draiton Florêncio.
Segundo ele, o servidor tem duas formas de acesso aos prédios. Uma delas para atender aos que têm carros e usam o cartão biométrico.
COMO ENTRAR
O público em geral é cadastrado com informações, mediante a apresentação de RG e CPF. “Quando recebemos pessoas simples e indocumentadas, ribeirinhos por exemplo, procedemos a consulta do histórico de cada uma e fornecemos autorização provisória”, disse o coordenador.
Internamente, nem todos os funcionários têm acesso à identificação eletrônica, e cada órgão – Casa Civil e Casa Militar por exemplo – identifica seus funcionários, para o posterior credenciamento feito pela coordenadoria.
Problemas? – Alguns, revelou o tenente-coronel Draiton. “Vendedoras de cosméticos avisavam clientes por telefone, fazendo reuniões nos banheiros. Reincidências tiveram a intervenção de policiais femininas”.
A coordenadoria teve que bloquear o acesso de pessoas que passaram pela vigilância e ameaçaram outras. “Um homem veio ameaçar a ex-mulher, servidora pública, e em situações assim adotamos a comunicação judicial”, revelou.
“O ar condicionado é o vilão do consumo e não deve funcionar além das 17h30. Até que se possa automatizá-lo, um funcionário percorre todos os andares para controlar o uso”, disse a administradora do Palácio Rio Madeira, Francisca Alexandra Rodrigues de Souza.
Totalizou R$ 24,07 milhões o controle dos gastos do Executivo Estadual, por determinação do Decreto 19.462/2015, na amortização dos impactos dos reajustes e encargos de energia elétrica e combustíveis.
A administradora destaca a importância da enfermaria e o ambulatório, ambos no andar zero (térreo), à esquerda de quem entra na Torre Pacaas Novos. “Foram espaços criados no período da ocupação e agora serão supervisionados pela Sesau”, explicou.
Nesses locais as pessoas podem verificar a pressão arterial, doar sangue e receber vacinações durante campanhas.