No dia 30 de agosto de 1987, o São Paulo empatou em 0 a 0 com o Corinthians no Morumbis repleto com mais de cem mil pessoas e conquistou o Campeonato Paulista pela 15ª vez na história do clube, depois de vencer a primeira partida da decisão do torneio por 2 a 1 uma semana antes.
Foi o segundo grande título do Tricolor no ano. Em verdade, o segundo triunfo em apenas seis meses de intervalo. Em 25 de fevereiro, o São Paulo conquistara o Campeonato Brasileiro de 1986 – e de maneira épica – ao superar o Guarani nos pênaltis (3 a 2), depois de empatar no tempo normal e na prorrogação em 3 a 3, com o último tento são-paulino marcado por Careca nos instantes finais da partida.
Franco favorito, o time comandado por Pepe começou o estadual em meio a outra competição que atraía todas as atenções devido ao chamado “Projeto Tóquio”: a Copa Libertadores, cuja participação fora selada com a vitória no último certame nacional. Mas a meta não era fácil.
COMEÇO PROBLEMÁTICO
Enquanto no Paulista o Tricolor se manteve invicto nas sete rodadas iniciais, na Libertadores, a derrota na revanche com o Guarani, a estreia na competição, freou os ânimos. Para complicar ainda mais, o São Paulo vinha atuando sem o principal jogador do time: o centroavante Careca.
O ídolo estava no fim do contrato dele com o clube e em processo de renovação, ao passo que propostas de times estrangeiros iam e vinham a todo momento. O Napoli, da Itália, que no fim contratou o atacante brasileiro, em maio, chegou a desistir da negociação em março. Todo o mês de abril foi perdido no lenga-lenga. Depois de acertada a partida de Careca para a Europa, na abertura da temporada deles, o jogador voltou a vestir a camisa são-paulina em um amistoso justamente contra o time napolitano – parte do acordo – no Estádio San Paolo.
Nesse meio tempo, o São Paulo só vencera uma vez (Cobreloa, 2 a 1) e já acumulava duas derrotas na Libertadores: perdeu para o Colo-Colo, no Morumbis, por 2 a 1. (Este resultado, aliás, marcou o início de uma série de 38 jogos invicto em confrontos internacionais dentro de casa, e 30 jogos de Copa Libertadores nesses termos – a marca só veio a cair em 2006, frente o Guadalajara).
Se não contar com o principal goleador do Time era preocupante, perder o técnico campeão brasileiro, então, era alarmante. Pepe deixou o comando são-paulino no dia 21 de abril, logo após a derrota para o Santos, por 3 a 2, na Vila Belmiro. O técnico alegou estafa e que precisava cuidar de particularidades, no pedido de demissão.
Sem artilheiro e sem treinador, o São Paulo seguiu sob ordens de Zé Carlos Serrão, ao menos provisoriamente. No Paulistão, o Tricolor estava fora da zona de classificação, tendo perdido para o Palmeiras, líder, e só empatado em zero a zero com o Corinthians, que era, naquela altura, o último colocado no campeonato.
Depois da acachapante derrota para o Bandeirante de Birigui, em casa (0 a 2), o São Paulo nomeou um novo treinador para comandar o time no restante da temporada. Novo, aliás, não é exatamente a melhor palavra. Cilinho retornou ao posto que o consagrou como o treinador que revelou os Menudos do Morumbis, anos antes.
AGORA VAI
O Tricolor ainda demorou a engrenar e voltar aos trilhos. Foram sete jogos sem vitórias após a volta de Cilinho, e também de Careca, por sinal, e a definitiva eliminação na Copa Libertadores, com os empates com Guarani (2 a 2, casa) e Colo-Colo (2 a 2, fora) e a derrota para o Cobreloa (1 a 3, fora).
Agora, definitivamente e exclusivamente focado no Paulistão, e sem mais impasse nenhum com Careca (que se transferiu efetivamente para o Napoli), o São Paulo embalou! Emplacou uma série de 10 jogos invictos – a marca só foi quebrada pelo modesto XV de Jaú, em Jaú. O desempenho em clássicos, contudo, ainda deixava a desejar: só venceu o Santos (1 a 0) no returno, tendo empatado com Palmeiras (0 a 0) e Corinthians (em uma recuperação que os levou à fase final do torneio, 3 a 3).
Ao fim dos dois turnos, o Tricolor acumulou 46 pontos, terminando na terceira colocação, atrás de Santos (48) e Palmeiras (47) e à frente do Corinthians (45). Desta maneira, na semifinal, o São Paulo encarou um Choque-Rei.
No primeiro jogo, dia 15 de agosto, empate em 0 a 0 no Morumbis. Na outra semifinal, o Corinthians goleou o Santos por 5 a 1 e praticamente assegurou uma vaga na decisão (na volta: 0 a 0). Foi com gols de Müller (2) e Neto (de falta, com uma imensa colaboração de Zetti, então goleiro do rival), que o São Paulo selou a classificação à final, vencendo por 3 a 1 o Palmeiras, no dia 23 de agosto.
Os dois jogos das finais ocorreram no Morumbis. 95.493 pessoas viram o Tricolor bater o Corinthians por 2 a 1 na primeira partida, dia 26. O São Paulo saiu na frente com Edivaldo, aos 30 minutos da primeira etapa, e ampliou com Lê, de cabeça, no primeiro minuto do segundo tempo. Pouco depois, aos sete minutos, João Paulo descontou para os corintianos.
A DECISÃO
A finalíssima, ocorrida há exatos 30 anos, levou 109.474 pessoas ao Cícero Pompeu de Toledo. Com o resultado da primeira partida, o Tricolor detinha a “vantagem do empate” para se sagrar campeão. E mesmo que o Corinthians vencesse nos 90 minutos, o São Paulo manteria a tal vantagem na prorrogação decorrente, devido a melhor campanha em toda a competição (ou seja, um ponto a mais obtido em todo o torneio).
O Tricolor, sabedor da pressão que o adversário teria que fazer para alterar a situação, controlou a partida no primeiro tempo, contendo o ímpeto do rival, mas sem deixar de atacar. Na primeira chance, aos 11 minutos, uma patacoada do Jatobá quase levou ao gol são-paulino. O zagueiro recuou toscamente a bola para Waldir Peres, então goleiro do Corinthians, que se livrou da mesma como pôde, sendo interceptada por Müller, de cabeça. O atacante do Mais Querido também se atrapalhou e não conseguiu finalizar em gol.
Em outra oportunidade, o São Paulo chegou até a balançar as redes, com o ponta-esquerda Edivaldo, após bela jogada de Pita e cruzamento de Silas, mas a arbitragem anulou o gol, por dito impedimento.
No segundo tempo, com o relógio a favor, o Tricolor partiu ao ataque e dominou a partida no campo de defesa do oponente. Ao todo, o São Paulo finalizou nove vezes, contra apenas quatro do outro time. Em um desses ataques, Müller recebeu de Silas e tocou de bico para Edivaldo que, mais rápido que Waldir Peres, mandou a bola para o fundo do gol novamente! Pena que novamente o tento por ele marcado foi anulado pela arbitragem.
Depois de quase comemorar dois gols, ao som do apito final de Dúlcidio Vanderlei Boschilia, os tricolores puderam festejar o título de Campeão Paulista de 1987, o 15º na história do São Paulo Futebol Clube.
E-BOOK DO TÍTULO DO CAMPEONATO PAULISTA DE 1987
O JOGO FINAL
30.08.1987. Campeonato Paulista
São Paulo (SP). Estádio Cícero Pompeu de Toledo – Morumbis
SÃO PAULO Futebol Clube 0 X 0 Sport Club CORINTHIANS Paulista
SPFC: Gilmar; Zé Teodoro, Adílson, Darío Pereyra e Nelsinho; Bernardo, Silas e Pita; Müller, Lê (Paulo Martins) e Edivaldo (Neto). Técnico: Cilinho.
SCCP: Waldir Peres, Édson, Mauro, Jatobá e Dida; Biro-Biro, Eduardo (Marcos Roberto) e Éverton; Jorginho, Edmar e João Paulo. Técnico: Formiga.
Árbitro: Dulcídio Wanderley Boschilla
Renda: Cz$ 9.725.190,00
Público: 109.474 pagantes
A CAMPANHA
Primeira fase – Turno
22/03/1987. Morumbis: 2×1 Santo André-SP
29/03/1987. Vail Chaves: 2×2 Mogi Mirim-SP
01/04/1987. Morumbis: 3×0 Inter de Limeira-SP
05/04/1987. Morumbis: 2×2 Portuguesa-SP
07/04/1987. Morumbis: 3×2 XV de Jaú-SP
12/04/1987. Morumbis: 1×1 Novorizontino-SP
15/04/1987. F. Luminosa: 1×1 Ferroviária-SP
19/04/1987. Vila Belmiro: 2×3 Santos-SP
22/04/1987. Morumbis: 4×0 Ponte Preta-SP
26/04/1987. Santa Cruz: 1×1 Botafogo-SP
29/04/1987. B. Serra Negra: 2×0 XV Piracicaba-SP
02/05/1987. Pacaembu: 0x1 Palmeiras-SP
10/05/1987. Morumbis: 0x0 Corinthians-SP
13/05/1987. M. Mendonça: 2×1 América-SP
17/05/1987. B. de Ouro: 0x0 Guarani-SP
20/05/1987. Morumbis: 0x2 Bandeirante-SP
24/05/1987. Morumbis: 0x0 Juventus-SP
26/05/1987. Alfredão: 1×2 Noroeste-SP
28/05/1987. Morumbis: 0x0 São Bento-SP
Primeira fase – Returno
31/05/1987. Morumbis: 0x0 Mogi Mirim-SP
06/06/1987. Rua Javari: 0x2 Juventus-SP
10/06/1987. Brunão: 4×0 Santo André-SP
21/06/1987. CIC: 2×1 São Bento-SP
24/06/1987. Canindé: 0x0 Portuguesa-SP
28/06/1987. Pedrão: 1×0 Bandeirante-SP
01/07/1987. Morumbis: 1×1 América-SP
05/07/1987. Morumbis: 3×2 Botafogo-SP
08/07/1987. Quirinão: 3×2 Novorizontino-SP
12/07/1987. Majestoso: 1×1 Ponte Preta-SP
15/07/1987. Morumbis: 2×2 Guarani-SP
19/07/1987. Morumbis: 0x0 Palmeiras-SP
22/07/1987. Morumbis: 4×1 XV Piracicaba-SP
26/07/1987. Z. Magalhães: 0x2 XV de Jaú-SP
29/07/1987. Morumbis: 3×2 Noroeste-SP
02/08/1987. Morumbis: 1×0 Santos-SP
05/08/1987. Morumbis: 2×0 Ferroviária-SP
09/08/1987. Morumbis: 3×3 Corinthians-SP
12/08/1987. Limeirão: 0x2 Inter de Limeira-SP
Semifinais
15/08/1987. Morumbis: 0x0 Palmeiras-SP
23/08/1987. Morumbis: 3×1 Palmeiras-SP
Finais
26/08/1987. Morumbis: 2×1 Corinthians-SP
30/08/1987. Morumbis: 0x0 Corinthians-SP
CLASSIFICAÇÃO FINAL
C. CLUBE PG JG V E D GM GS SG AP 1 São Paulo 52 42 17 18 7 61 42 19 54.8% 2 Corinthians 49 42 18 13 11 60 41 19 53.2% 3 Santos 49 40 16 17 7 49 32 17 54.2% 4 Palmeiras 48 40 14 20 6 37 26 11 51.7% 5 Inter de Limeira 45 38 17 11 10 32 31 1 54.4% 6 Portuguesa 42 38 14 14 10 38 30 8 49.1% 7 Botafogo 40 38 14 12 12 42 41 1 47.4% 8 Juventus 39 38 12 15 11 40 32 8 44.7% 9 Santo André 39 38 13 13 12 43 38 5 45.6% 10 São Bento 39 38 9 21 8 26 24 2 42.1% 11 Noroeste 38 38 14 10 14 41 39 2 45.6% 12 Guarani 37 38 9 19 10 29 25 4 40.4% 13 XV de Jaú 35 38 9 17 12 32 35 -3 38.6% 14 Ferroviária 34 38 8 18 12 23 40 -17 36.8% 15 Mogi Mirim 33 38 10 13 15 37 42 -5 37.7% 16 Novorizontino 33 38 8 17 13 28 36 -8 36.0% 17 XV de Piracicaba 33 38 9 15 14 27 37 -10 36.8% 18 América 33 38 7 19 12 27 40 -13 35.1% 19 Ponte Preta 31 38 7 17 14 26 42 -16 33.3% 20 Bandeirante 23 38 6 11 21 23 48 -25 25.4%
O DESEMPENHO DOS ATLETAS
JOGADOR | P | J | V | E | D | GM | GS |
Zé Teodoro | LD | 36 | 16 | 15 | 5 | 2 | 0 |
Lê | MC | 36 | 16 | 15 | 5 | 14 | 0 |
Gilmar | GL | 34 | 15 | 13 | 6 | 0 | 34 |
Pita | MC | 30 | 15 | 10 | 5 | 8 | 0 |
Edivaldo | AT | 29 | 12 | 12 | 5 | 4 | 0 |
Silas | MC | 28 | 13 | 11 | 4 | 6 | 0 |
Müller | AT | 28 | 13 | 11 | 4 | 12 | 0 |
Neto | MC | 27 | 11 | 11 | 5 | 3 | 0 |
Adílson | ZG | 25 | 12 | 12 | 1 | 0 | 0 |
Bernardo | VL | 24 | 12 | 9 | 3 | 2 | 0 |
Fonseca | LD | 21 | 8 | 9 | 4 | 1 | 0 |
Wagner Basílio | ZG | 19 | 7 | 8 | 4 | 1 | 0 |
Paulo Martins | MC | 18 | 7 | 7 | 4 | 0 | 0 |
Oscar | ZG | 16 | 5 | 6 | 5 | 2 | 0 |
Éder Taino | LD | 15 | 5 | 5 | 5 | 0 | 0 |
Ronaldão | ZG | 15 | 6 | 9 | 0 | 0 | 0 |
Edmílson | AT | 14 | 3 | 7 | 4 | 4 | 0 |
Nelsinho | LE | 13 | 6 | 5 | 2 | 0 | 0 |
Vizolli | VL | 13 | 3 | 7 | 3 | 0 | 0 |
Manu | MC | 12 | 2 | 6 | 4 | 0 | 0 |
Tangerina | MC | 12 | 6 | 4 | 2 | 2 | 0 |
Darío Pereyra | ZG | 11 | 6 | 4 | 1 | 0 | 0 |
Denys | LE | 11 | 5 | 3 | 3 | 0 | 0 |
Quinho | MD | 10 | 3 | 6 | 1 | 0 | 0 |
Zé Carlos | GL | 8 | 2 | 5 | 1 | 0 | 8 |
Sídnei | AT | 5 | 2 | 2 | 1 | 0 | 0 |
Ziza | AT | 5 | 0 | 4 | 1 | 0 | 0 |
Wagner Lopes | AT | 4 | 1 | 3 | 0 | 0 | 0 |
Lange | AT | 3 | 0 | 3 | 0 | 0 | 0 |
Careca | AT | 1 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Rômulo | AT | 1 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Baiano | MC | 1 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 |
Lê foi o líder. (foto: Arquivo Histórico João Farah)
O DESEMPENHO DOS TREINADORES
TREINADOR | J | V | E | D | GM | GS | %PG | MM | MS |
Cilinho | 26 | 11 | 11 | 4 | 36 | 25 | 56,41 | 1,38 | 0,96 |
Pepe | 8 | 3 | 4 | 1 | 16 | 12 | 54,17 | 2,00 | 1,50 |
Serrão | 8 | 3 | 3 | 2 | 9 | 5 | 50,00 | 1,13 | 0,63 |
OS CAMPEÕES
JOGADOR (NOME COMPLETO) | P. | NASCIMENTO | L. | DATA |
Adílson (Adílson José Pinto) | ZG | Cruzeiro | SP | 06/01/65 |
Baiano (Rogério Martins da Silva) | MC | F. de Santana | BA | 16/01/69 |
Bernardo (Bernardo Fernandes da Silva) | VL | São Paulo | SP | 20/04/65 |
Careca (Antônio de Oliveira Filho) | AT | Araraquara | SP | 05/10/60 |
Darío Pereyra (Alfonso Darío Pereyra Bueno) | ZG | Sauce | URU | 19/10/56 |
Denys (Denys Luckte Facincani) | LE | São Paulo | SP | 06/01/66 |
Éder Taino (Éder Canavesi Taino) | LD | Taubaté | SP | 18/11/60 |
Edivaldo (Edivaldo Martins da Fonseca) | AT | Volta Redonda | RJ | 13/04/62 |
Edmílson (Edmílson da Silva) | AT | Salvador | BA | 06/06/65 |
Fonseca (Antônio João da Fonseca) | LD | Taguaí | SP | 11/04/66 |
Gilmar (Gilmar Luiz Rinaldi) | GL | Erechim | RS | 13/01/59 |
Lange (Marco Antônio Menezes de Godoy) | AT | Itapetininga | SP | 18/12/66 |
Lê (Ronaldo Francisco Lucato) | MC | Limeira | SP | 01/09/64 |
Manu (João Manuel Rocha Monteiro Corrêa) | MC | Brasília | DF | 08/04/66 |
Müller (Luiz Antônio Corrêa da Costa) | AT | Campo Grande | MS | 31/01/66 |
Nelsinho (Nelson Luiz Kerchner) | LE | São Paulo | SP | 31/12/62 |
Neto (José Ferreira Neto) | MC | S. A. da Posse | SP | 09/09/66 |
Oscar (José Oscar Bernardi) | ZG | Monte Sião | MG | 20/06/54 |
Paulo Martins (Paulo Martins Fernandes) | MC | Itabirito | MG | 01/12/60 |
Pita (Edivaldo Oliveira Chaves) | MC | Nilópolis | RJ | 04/08/58 |
Quinho (Marcos César de Oliveira) | MD | S. J. Boa Vista | SP | 22/05/66 |
Rômulo (Rômulo Silva Pinto) | AT | Belo Horizonte | MG | 23/09/60 |
Ronaldão (Ronaldo Rodrigues de Jesus) | ZG | São Paulo | SP | 19/06/65 |
Sídnei (Sídnei José Tobias) | AT | São Paulo | SP | 20/08/63 |
Silas (Paulo Silas do Prado Pereira) | MC | Campinas | SP | 27/08/65 |
Tangerina (Raimundo Constâncio Neto) | MC | Sobral | CE | 17/06/60 |
Vizolli (Marcos César Vizolli) | VL | São Paulo | SP | 26/03/65 |
Wagner Basílio (Wágner Basílio) | ZG | São Paulo | SP | 16/11/59 |
Wagner Lopes (Wagner Augusto Lopes) | AT | Franca | SP | 29/01/69 |
Zé Carlos (José Carlos Perfeito Carneiro) | GL | Ipameri | GO | 29/05/65 |
Zé Teodoro (José Teodoro Bonfim Queiroz) | LD | Anápolis | GO | 22/11/63 |
Ziza (Egesiel Silva Junior) | AT | Assis | SP | 25/02/68 |
TREINADOR (NOME COMPLETO) | NASCIMENTO | L. | DATA | |
Cilinho (Otacílio Oliveira Pires de Camargo) | Campinas | GO | 09/02/39 | |
Serrão (José Carlos Serrão) | São Paulo | SP | 12/10/50 | |
Pepe (José Macia) | Santos | SP | 25/02/35 |
Por Michael Serra / Arquivo Histórico João Farah