O tipo de câncer mais comum na infância é a leucemia
De acordo com dados emitidos pela Sobope (Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica), o câncer infantil é a segunda causa de morte na faixa etária entre 1 e 19 anos, mas o diagnóstico precoce da doença pode aumentar as chances de cura em mais de 70%. De acordo com a instituição, no Brasil, a taxa de cura do câncer infantil é de 50%, o número embora significativo, não supera o índice de cura de 80% nos Estados Unidos.
Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), a cada ano no Brasil, surgem 12 mil novos casos de câncer infantil, com incidência prevalecente em crianças com idade entre 4 e 5 anos. De acordo com o órgão, dentre as crianças, os tipos de câncer mais comum são: leucemia, tumores cerebrais e linfomas, que geralmente são resultado de degeneração celular desde o nascimento.
Para a Sobope, comunicar o diagnóstico de câncer a uma criança é uma das tarefas mais delicadas para a prática clínica, já que envolve o sofrimento da criança e da família. Muitos especialistas enfatizam que o mais importante neste momento é o diálogo e devida informação à família e quanto à criança, a explicação deve ser realizada de maneira didática, respeitando a faixa etária. Leia a matéria relacionada com câncer infantil aqui
Sintomas que podem indicar a presença de câncer infantil
Em um primeiro momento, é importante que os cuidadores da criança prestem atenção a alguns sinais que podem apontar alguma anormalidade na saúde. Os sintomas são: vômito e dores de cabeça; problemas na visão; dores ósseas ou nas articulações; emagrecimento; fraqueza; sudorese; sangramento; manchas roxas no corpo ou pálpebras; diarreia crônica; dores nos dentes; dores no abdômen; irritabilidade; desequilíbrio no andar; palidez; febre recorrente, entre outros.
O portal Trocando Fraldas (ver), que aborda temas em torno de maternidade, saúde do bebê e criança, esclarece que os principais sintomas que podem indicar a leucemia, um dos tipos de câncer mais comuns entre as crianças são:
Febre: causada por infecções que não conseguem ser tratadas com antibióticos.
Palidez e cansaço: geralmente provocados por anemia, a criança pode vir a sentir tonturas e falta de ar.
Dores nos ossos e articulações: quando células leucêmicas se aglomeram nas articulações, ocorre dor e sensibilidade.
Alteração no apetite: a criança pode vir a se queixar de falta de fome.
Dores de cabeça e vômitos: esses podem ser sintomas apresentados com frequência.
Saiba como os pais podem ajudar a criança a enfrentar a doença
Crianças naturalmente são mais resilientes para enfrentar a doença do que os adultos e o que mais pode causar sofrimento são as limitações que a doença causa. O mais importante para que a criança consiga vencer a doença é a positividade e sorrisos.
Por mais difícil que seja para os pais e familiares lidar com a doença, é importante sempre enfatizar mensagens positivas e de superação. A alimentação também é um fator importante no tratamento e cura e quanto mais natural for, melhor. Em casos de náuseas e vômitos, comuns durante o tratamento, o ideal é investir em alimentos crus e gelados, uma boa dica é um smoothiede frutas que é uma versão de sorvete mais cremosa e saudável.
Ter um animal de estimação, segundo estudos realizados ao redor do mundo, também tem se constituído em fator essencial para que as crianças consigam superar a doença, já que ao entrar em contato com o animal, têm sensação de bem-estar aumentada.
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