Em setembro de 2024, a produção industrial nacional variou 1,1% frente a agosto, na série com ajuste sazonal, e sete dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas positivas.
Os avanços mais acentuados foram no Espírito Santo (2,4%), Goiás (2,4%), Santa Catarina (2,3%) e Rio Grande do Sul (1,9%) assinalaram os avanços mais acentuados. Já Ceará (-4,5%), Amazonas (-3,1%) e Pernambuco (-2,6%) apontaram os recuos mais intensos.
A média móvel trimestral foi positiva em oito dos 15 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Espírito Santo (2,2%), Mato Grosso (1,2%), Goiás (0,9%) e Minas Gerais (0,9%). Por outro lado, Pará (-2,8%) e Bahia (-1,1%) mostraram os principais recuos em setembro de 2024.
Frente ao mesmo mês do ano anterior, a indústria cresceu 3,4% em setembro de 2024, com resultados positivos em 14 dos 18 locais pesquisados. A alta mais intensa foi no Mato Grosso do Sul (12,6%) e em Pernambuco (12,0%).
No acumulado no ano de 2024, a alta de 3,1% da indústria nacional foi acompanhada por resultados positivos em 17 dos 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (9,3%) registrou o avanço mais acentuado.
Resultados Regionais
Setembro de 2024
Locais
Variação (%)
Setembro 2024/Agosto 2024*
Setembro 2024/Setembro 2023
AcumuladoJaneiro-Setembro
Acumulado nosÚltimos 12 Meses
Amazonas
-3,1
-1,4
2,2
0,0
Pará
-0,8
-1,2
3,8
5,5
Região Nordeste
-0,5
7,4
1,8
1,7
Maranhão
-
5,6
3,8
2,4
Ceará
-4,5
7,1
8,7
7,3
Rio Grande do Norte
-
-21,0
9,3
7,7
Pernambuco
-2,6
12,0
3,4
4,6
Bahia
-1,6
7,6
3,1
4,0
Minas Gerais
-1,2
5,6
2,9
2,7
Espírito Santo
2,4
0,8
0,2
5,0
Rio de Janeiro
-1,0
-4,5
2,5
3,5
São Paulo
0,9
2,9
3,8
2,7
Paraná
0,9
3,7
3,3
5,1
Santa Catarina
2,3
7,0
6,8
6,0
Rio Grande do Sul
1,9
2,5
-0,2
-1,1
Mato Grosso do Sul
-
12,6
5,2
4,3
Mato Grosso
0,7
4,8
2,9
4,1
Goiás
2,4
0,2
3,9
6,8
Brasil
1,1
3,4
3,1
2,6
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas* Série com Ajuste Sazonal
Sete dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas em setembro, na série com ajuste sazonal, acompanhando a evolução de 1,1% da produção industrial nacional. Espírito Santo (2,4%), Goiás (2,4%), Santa Catarina (2,3%) e Rio Grande do Sul (1,9%) assinalaram os avanços mais acentuados, após recuarem no mês anterior: -0,9%, -0,4%, -1,3% e -2,8%, respectivamente.
São Paulo (0,9%), Paraná (0,9%) e Mato Grosso (0,7%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em setembro de 2024.
Por outro lado, Ceará (-4,5%), Amazonas (-3,1%) e Pernambuco (-2,6%) mostraram os recuos mais elevados nesse mês, com o primeiro local interrompendo três meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 5,7%; e os dois últimos intensificando a queda registrada no mês anterior: -2,2% e -2,2%, respectivamente. Bahia (-1,6%), Minas Gerais (-1,2%), Rio de Janeiro (-1,0%), Pará (-0,8%) e Região Nordeste (-0,5%) assinalaram os demais resultados negativos em setembro de 2024.
O índice de média móvel trimestral para a mostrou variação nula (0,0%) no trimestre encerrado em setembro frente ao nível do mês anterior, interrompendo três meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 2,4%. Em termos regionais, oito dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Espírito Santo (2,2%), Mato Grosso (1,2%), Goiás (0,9%) e Minas Gerais (0,9%).
Por outro lado, Pará (-2,8%) e Bahia (-1,1%) mostraram os principais recuos em setembro de 2024.
Na comparação com setembro de 2023, a indústria mostrou crescimento de 3,4% em setembro de 2024, com 14 dos 18 locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que setembro de 2024 (21 dias) teve 1 dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (20).
Mato Grosso do Sul (12,6%) e Pernambuco (12,0%) assinalaram as expansões de dois dígitos, as mais acentuadas nesse mês, impulsionadas, em grande parte, pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico), produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e carnes e miudezas de aves congeladas) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no primeiro local; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel), veículos automotores, reboques e carrocerias (veículos para o transporte de mercadorias) e produtos alimentícios (açúcar refinado de cana-de-açúcar, açúcar cristal e carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas), no segundo.
Bahia (7,6%), Região Nordeste (7,4%), Ceará (7,1%), Santa Catarina (7,0%), Minas Gerais (5,6%), Maranhão (5,6%), Mato Grosso (4,8%) e Paraná (3,7%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (3,4%), enquanto São Paulo (2,9%), Rio Grande do Sul (2,5%), Espírito Santo (0,8%) e Goiás (0,2%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção no índice mensal de setembro de 2024.
Por outro lado, Rio Grande do Norte (-21,0%) assinalou o recuo mais elevado nesse mês, pressionado, em grande parte, pela atividade de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva e óleos combustíveis). Rio de Janeiro (-4,5%), Amazonas (-1,4%) e Pará (-1,2%) apontaram os demais resultados negativos na produção no índice mensal de setembro de 2024.
Em bases trimestrais, o setor industrial nacional, ao assinalar expansão de 3,9% no período julho-setembro de 2024, permaneceu com o comportamento positivo e intensificou o ritmo de crescimento frente aos resultados do segundo trimestre de 2024 (3,3%), dos três primeiros meses do ano (2,0%) e do último trimestre de 2023 (1,1%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. Em termos regionais, o movimento de ganho dinamismo observado na passagem do segundo (3,3%) para o terceiro trimestre de 2024 (3,9%) foi verificado em onze dos dezoito locais pesquisados, com destaque para Pará (de -0,5% para 8,7%), Rio Grande do Sul (de -4,5% para 1,7%), Minas Gerais (de 0,3% para 5,9%), Mato Grosso do Sul (de 4,0% para 8,2%), Região Nordeste (de 1,2% para 5,3%), Bahia (de 1,1% para 5,0%), Ceará (de 8,1% para 11,6%) e Amazonas (de -0,3% para 2,5%). Por outro lado, Rio Grande do Norte (de 22,1% para -12,7%), Maranhão (de 10,9% para 1,9%), Goiás (de 5,1% para -1,2%), Rio de Janeiro (de 3,9% para -2,0%) e São Paulo (de 6,1% para 3,1%) assinalaram as principais perdas entre os dois períodos.
No indicador acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, houve expansão de 3,1%, com resultados positivos em 17 dos 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (9,3%) assinalou o mais acentuado no índice acumulado para os nove primeiros meses do ano, impulsionado, em grande parte, pela atividade de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva).
Ceará (8,7%), Santa Catarina (6,8%), Mato Grosso do Sul (5,2%), Goiás (3,9%), Maranhão (3,8%), São Paulo (3,8%), Pará (3,8%), Pernambuco (3,4%) e Paraná (3,3%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (3,1%), enquanto Bahia (3,1%), Minas Gerais (2,9%), Mato Grosso (2,9%), Rio de Janeiro (2,5%), Amazonas (2,2%), Região Nordeste (1,8%) e Espírito Santo (0,2%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado no ano.
Por outro lado, Rio Grande do Sul (-0,2%) mostrou o único recuo na produção no índice acumulado para os nove meses de 2024, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo dos setores de máquinas e equipamentos (máquinas para colheita, tratores agrícolas, retroescavadeiras e semeadores, plantadeiras ou adubadores) e produtos alimentícios (arroz e leite em pó, rações, leite esterilizado/UHT/Longa Vida e pães).
O acumulado nos últimos 12 meses, ao avançar 2,6% em setembro de 2024, permaneceu mostrando taxa positiva e intensificou o ritmo de crescimento frente ao resultado de agosto (2,4%), julho (2,2%), junho (1,5%) e maio de 2024 (1,2%).
Em termos regionais, dezesseis dos dezoito locais pesquisados registraram taxas positivas em setembro de 2024, mas somente dez apontaram maior dinamismo frente aos índices de agosto último. Ceará (de 5,4% para 7,3%), Região Nordeste (de 0,1% para 1,7%), Bahia (de 2,5% para 4,0%), Pernambuco (de 3,2% para 4,6%), Mato Grosso do Sul (de 3,2% para 4,3%) e Maranhão (de 1,5% para 2,4%) assinalaram os principais ganhos entre agosto e setembro de 2024, enquanto Rio Grande do Norte (de 12,9% para 7,7%), Pará (de 6,9% para 5,5%), Rio de Janeiro (de 4,8% para 3,5%) e Espírito Santo (de 6,1% para 5,0%) mostraram as maiores perdas entre os dois períodos.
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