Com escolinhas de handebol, ginástica rítmica e badminton, a Escola Diogo Feijó, em Rio Branco, vem acolhendo estudantes e jovens da comunidade, oferecendo oportunidades, segurança e formação cidadã por meio da prática esportiva.
A iniciativa, coordenada pela professora de Educação Física Shirley Santos, nasceu da necessidade de ampliar as vivências esportivas dos alunos para além das aulas regulares.
“O projeto foi idealizado para formação dos alunos dentro dessas três modalidades específicas. É mais uma oportunidade que a escola pensou em dar, porque verificamos que a maioria deles não praticava nenhum tipo de esporte”, explica.
Primeiros resultados e crescimento
Mesmo em fase inicial, as escolinhas já renderam conquistas. O time de handebol ficou em terceiro lugar no municipal, e o badminton segue mostrando força: “Este ano conseguimos nos classificar e vale lembrar que, mesmo antes das escolinhas, já éramos campeões estaduais e representamos o Acre na fase nacional dos Jogos Escolares”, destaca Shirley.

Henrique Araújo, aluno do 8º ano, encontrou no handebol um novo caminho. “Onde eu moro é muito perigoso. Se não tivesse o treino, eu estaria na rua. Aqui eu fico seguro e consigo me desenvolver”, diz. Mesmo enfrentando dificuldades, Henrique já foi selecionado para competições e sonha em seguir carreira no esporte.

Ana Miriã Lima, do 6º ano, encara o handebol como uma forma de crescimento. Uma das poucas meninas do time, ela incentiva outras garotas a participar: “Se as meninas vierem, vão ver que é muito bom. Jogar, ganhar, perder. Tudo faz parte”, declara.
Ginástica rítmica
A ginástica rítmica já conta com materiais oficiais adquiridos pela escola e se prepara para participar do Festival de Ginástica Rítmica. “É um projeto inicial, mas queremos que as meninas vivenciem o mundo da competição com segurança e autonomia”, diz a professora.

Natiele Moura, de 12 anos, descobriu o esporte graças a uma amiga e já percebe sua evolução: “A ginástica melhora a flexibilidade, a força física e ajuda tanto mentalmente quanto fisicamente”, conta.

Para Thayrini Soares, também de 12 anos, a ginástica representa a chance de retomar um sonho da infância: “Eu fazia balé, tive que parar, mas sempre quis praticar ginástica. Agora tenho essa oportunidade. Pretendo seguir nesse esporte para realizar esse sonho”.
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