O caso do jovem estudante que foi morto por assaltantes na zona rural de Presidente Médici no último fim de semana trouxe à tona um problema de Segurança Pública que as pessoas que moram afastadas das cidades têm enfrentado. Roubos e assaltos na zona rural são desafios porque a Polícia Militar (PM), que faz o trabalho ostensivo, já possui uma demanda a ser atendida na cidade, seja ela real ou preventiva, o que diminui o tempo para atuação na área urbano.
Há pelo menos 60 dias a PM de Presidente Médici, em função do grande número de registro de roubos e assaltos na zona rural do município, tem disponibilizado, de forma e em dias estratégicos, uma viatura para fazer rondas nas linhas. Esse trabalho, segundo o comandando da PM na cidade, Francisco Wesley, já tem surtido efeitos, pois foram apreendidas diversas armas que estavam sob a posse de pessoas que transitavam em carros e/ou motos, sendo habitantes da região ou não. A PM chegou a prender diversas pessoas apontadas com autoras e co-autoras de roubos e assaltos praticados em propriedades rurais.
O tenente coronel Plínio Cavalcante, chefe da Coordenadoria Regional de Policiamento da 2° Região, disse que além de a PM de Médici disponibilizar viaturas para patrulhas rotineiras, a Coordenadoria também designou o Grupo de Operações Especiais (GOE) para atuar no setor rural.
Resultados
“Nos últimos 60 dias, depois de que iniciamos essas ações, obtivemos êxito em diminuir em cerca de 80% as ocorrências de roubos e assaltos. Infelizmente tivemos o caso do latrocínio na semana passada. Numa resposta eficiente do policiamento, conseguimos prender todos os quatro integrantes do bando que praticou o assalto e que tirou a vida do jovem”, destacou o comandante.
“É de suma importância que os moradores do setor rural ajude a contribuir com o trabalho da Polícia. Quando vir alguma movimentação estranha a rotineira na casa de um vizinho, quando vir um veículo que não é da região, procure fazer contato com a PM. Quem mora na zona rural também deve evitar guardar grandes quantias de dinheiro em casa, pois isso é um atrativo grande para ladrões e assaltantes que estão inibidos de atuar na cidade, e que passam a procurar moradores dos sítios”, completou.
Fonte:Diário da Amazônia