Desde 2014 a situação do vendedores ambulantes em Porto Velho é de clima de espera e ansiedade quando da alagação recorde do Rio Madeira as águas tomaram conta da área ribeirinha e parte do centro, expulsando os permissionários do Shopping Popular e forçando-os a acampar em parte da região central, entre as praças Marechal Rondon e praça Jonathas Pedroza, transformando o centro numa área comercial ainda maior, mais confusa e sem praças.
Um dos fatores para o inchaço no centro comercial e pontos estratégico na capital foi a demora que a gestão anterior cometeu ao se comprometer com a reestruturação de um novo Shopping Popular e que nunca foi entregue. Outro é a crise financeira no País, aumentando significativamente o número de ambulantes que busca um meio alternativo para gerar renda ou complementar.
Na atual gestão desde março a prefeitura vem tomando providências para retirar os ambulantes das ruas da capital, por causa das diretrizes do Código e Postura.
Essa retirada tinha sido gradual e no comprimento de uma determinação do próprio prefeito Hildon Chaves em comum acordo com o Departamento de Cógido e Postura junto aos permissionários, notificando e extendendo prazos para mudança de locais. Principalmente nas áreas que comportavam praças e pontos nos seguintes locais: Avenidas Sete de Setembo (centro), Jatuarana (zona Sul) e Rua José Amador dos Reis (zona Leste).
Com a finalização da extensão do prazo para os ambulantes se mudarem ou regularizarem, desde quinta (01) Hildon Chaves mandou suspender as notificações e retiradas de ambulantes nas vias, calçadas e praças, principalmente da região central .
O prefeito entendeu que dentro da Parceria Público Privada (PPP) é necessário decidir o edital de chamamento para as empresas que devem disputar a construção do Shopping Popular. E com isso a reivindicação que fora apresentada logo cedo na quinta-feira, por representantes da classe, acabou pesando na hora de decidir o destino dos vendedores ambulantes.
De acordo com informação da Prefeitura, as previsão é que o Shopping Popular deverá abrigar cerca de 400 ambulantes que ficam no centro da Capital e ainda não tem prazo para ser entregue.
Fonte: Rondoniense