O seminário Rondônia Terra de Oportunidades, que aconteceu na manhã desta segunda-feira (12), na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), reuniu George Braga, secretário do Planejamento, Wagner Garcia, secretário da Fazenda, Marivaldo Gonçalves de Melo, presidente do Banco da Amazônia, e Marcelo Thomé, presidente da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero), para falar sobre as áreas de investimentos em expansão do Estado.
O secretário de Planejamento, George Braga, afirmou que o estado atingiu o patamar atual, de equilíbrio e solidez, a partir de um planejamento feito para curto, médio e longo prazo, determinado pelo governador Confúcio Moura, no início de seu primeiro mandato. “Rondônia está entre os três estados ‘no azul’ na federação, mas é um trabalho feito lá de trás com muito custo”, garantiu.
Braga destacou a gestão e a governança, os projetos estratégicos e a infraestrutura e logística. Dentre os projetos estratégicos, apresentou o da duplicação da BR-364, da dragagem do rio Madeira e o da ferrovia de Vilhena como fundamentais para o desenvolvimento do estado e para atrair novos investimentos.
Wagner Garcia, secretário de Fazenda, explicou porque Rondônia tem liquidez e solvência para honrar seus compromissos, constituindo-se, portanto, num estado propício a receber novos empreendimentos.
Dentre as ações relevantes do governo nos últimos tempos, destacou: a diminuição de 2,5 mil cargos comissionados, a extinção de quatro secretarias, o ajuste fiscal, a revisão da dívida pública, a auditoria da folha de pagamento, o rígido controle do aumento da folha de pagamento, a adoção da nomenclatura internacional da contabilidade – com a decorrente organização do setor e, por fim, a austeridade fiscal. Com essas medidas, afirmou que “Rondônia tem um ambiente favorável aos investimentos, com capacidade de honrar seus compromissos a curto, médio e longo prazo”.
Na sequência, o presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Gonçalves de Melo, falou sobre a rede de atendimento da instituição em Rondônia, sobre a performance de crédito de fomento e sobre as áreas em que há financiamento, dentre outros temas. Apresentou uma ampla variedade de áreas financiadas pelo banco: soja, milho, cacau, café, mandioca, piscicultura, pecuária de corte, pecuária leiteira, fruticultura, irrigação, reflorestamento, energia, agroindústria, indústria, comércio, serviços, turismo e outros como atendimentos na área da saúde e da educação. Enfatizou, ainda, um dado estimulador de novos investimentos no estado: Rondônia apresenta a menor inadimplência da região Norte, abaixo, inclusive, da média nacional.
Concluindo o painel, Marcelo Thomé, presidente da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero) afirmou, ratificando o que foi já havia sido dito anteriormente, que Rondônia é, de fato, a nova fronteira das oportunidades de negócios do Brasil e elencou os motivos: a localização estratégica do estado, no coração da América do Sul; o alcance de 150 milhões de consumidores, muito mais próximos que São Paulo; o processo exitoso de colonização dirigida; o fato de que, diferentemente de outros estados, cuja população se concentra nas capitais, em Rondônia, todo o território é ocupado; por fim, outro dado que contribui para a adoção do estado para novos investimentos é Rondônia ser o único estado com todo o seu território mapeado, identificando qual tipo de atividade deve ser desenvolvida em cada região.
“Temos o diálogo entre as partes, diferente do que a gente enxerga no Brasil, em que todas as divergências se tornam conflitos. Nós contraímos soluções a quatro mãos”, destaca.
Thomé encerrou o painel, com o que poderia ser o resumo do seminário: “Em Rondônia, desenvolvimento tem um Norte!”
Fonte:SECOM