Jovens empreendedores de Rondônia estão fomentando ecossistema de startups para incentivar o empreendedorismo digital no Estado. A proposta é criar um ambiente no qual há diversos atores que oferecem suporte e apoio para as startups se desenvolverem.
Geralmente, o ecossistema é identificado como uma cidade ou região. Nesse sentido, o exemplo mais clássico é o Sillicon Valley (Vale do Silício em português) nos Estados Unidos, região onde se concentram gigantes da tecnologia como Facebook e Google.
No Brasil, já existem várias comunidades de startups que tem se destacado no cenário nacional e até internacional como, por exemplo, o Sururu Valley (em Alagoas), San Pedro Valley (em Belo Horizonte), StartupSC (em Santa Catariana), entre outros ecossistemas.
Quem empreende na era tecnológica aposta que essa união é fundamental para todos que estão inseridos nessas comunidades. Com esse cenário, há oportunidade de debates sobre temas em comum, troca de experiências com a probabilidade de se fechar negócios e garantir a atração de novos investimentos.
Seguindo a filosofia de que um negócio nunca alcança o sucesso isoladamente , os empreendedores de Porto Velho estão se unindo e buscando essa proatividade para fazer novos relacionamentos e trocar informações.
De acordo com o empreendedor Fawez Holanda, há inúmeras startups promissoras surgindo em ecossistemas menores que em alguns casos chegam a apresentam vantagens quando comparadas a grandes cidades.
“A título de exemplo, podemos citar custo inferior de locação de espaços físicos para sediar o empreendimento, facilidade em acessar atores importantes como parceiros de negócios, potenciais investidores, adotantes iniciais da tecnologia, especialmente em se tratando de negócios B2B; dentre outras”, enumera Fawez.
De acordo com empreendedor João Neto, Rondônia tem um vocação incrível nesse campo, o que pôde ser visto no evento Startup Weekend Porto Velho realizado recentemente.
“Foram apresentadas 44 ideias de startups e 14 selecionadas e desenvolvidas em um final de semana”, destaca ele. “Essas startups poderiam, seguramente, avançar com seus projetos, uma vez que as equipes demonstraram um sólido potencial”, completa.
O advogado e empreendedor Edson Pontes Pinto faz questão de frisar que o ecossistema é formado por pessoas e pertence à comunidade. “Com a união de empreendedores, intraempreendedores, educadores, entre outros atores deste ecossistema, é plenamente possível fazer de Rondônia uma referência no Brasil no que se refere à inovação, tecnologia e startups”, prevê.
Nessa perspectiva, empreendedores que participaram do Startup Weekend Porto Velho se reuniram após o evento para compartilhar as experiências e conhecimentos adquiridos.
Na ocasião, decidiram lançar uma pesquisa para que a própria comunidade batize o nome do ecossistema de startups de Rondônia, o qual está se desenvolvendo a passos largos.
A ideia, destaca o empreendedor Eduardo Fumyari, é que a comunidade se sinta, ainda mais, parte desse momento importante que está acontecendo. Os nomes para serem escolhidos são: Rondon Valley ou Tambaqui Valley, fortalecendo, portanto, a identidade regional.
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Fonte: João Albuquerque