Andrés Sanchez é o candidato da situação para a eleição de 2018
Foto: Meu Timão / Rodrigo Vessoni
As eleições do Corinthians estão marcadas para o dia 3 de fevereiro. Entre os cinco candidatos, Andrés Sanchez, representante da situação, tem certo favoritismo por toda a história como presidente do clube. A reeleição do deputado, no entanto, deve ser dificultada por uma série de problemas.
O primeiro desses fatores é a base política fragilizada nos últimos anos. No poder desde 2007, a chapa Renovação & Transparência sofreu algumas baixas recentes. Os próprios candidatos da oposição são prova disso. Felipe Ezabella era vice-presidente de esportes terrestres na gestão de Sanchez, e levou consigo uma série de ex-apoiadores da situação.
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Quem também está recebendo apoio de gente importante na trajetória da atual gestão é Antonio Roque Citadini. O candidato tem como aliado uma série de apoiadores do ex-presidente Mário Gobbi, que também o apoia timidamente nos bastidores. As informações são da UOL Esporte.
Se com os membros de sua chapa o prestígio já não parece ser o mesmo, em âmbito geral a força interna de Sanchez tem sido questionada. Em outubro deste ano, Andrés era contra a formação de “chapinhas” para as eleições. Mesmo assim, a mudança venceu votação e acabou com o chamado “chapão” para o Conselho Deliberativo alvinegro.
Com a mudança do panorama interno, Sanchez também tem que lidar com situações complicadas externamente. Denunciado pelo Superior Tribunal Federal por crime tributário, o candidato pode ser julgado a qualquer momento. Uma eleição pode, inclusive, acabar com seu foro privilegiado no caso, visto que ele deve se afastar da função de deputado caso assuma o Corinthians.
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