O Botafogo começou a negociar com Leonardo Valencia após a aposentadoria de Montillo, no meio do ano. O acerto, porém, foi já depois da saída de Camilo para o Internacional. Contratado em agosto, após o termino do contrato com o Palestino, de seu país natal, o chileno tinha os holofotes de ter entrado na final da Copa das Confederações. Chegou com moral.
O meia foi entrando aos poucos na equipe, demorou a começar uma partida como titular e participava de forma incipiente dos gols do time de Jair. Até expulso chegou a ser. Tanto que foi o único atleta, ao longo de todo o ano, a ser cobrado publicamente por Jair Ventura. O treinador tem por política preservar os comandados.
O fato foi em novembro, quando a torcida pediu a entrada do atleta, mas a terceira substituição do treinador foi a entrada do contestado atacante Vinícius Tanque. Ao ser questionado pela reportagem do LANCE! sobre a situação, ele afirmou que o chileno não contribuía na marcação, além de não ter gols nem assistências, àquela altura.
O atleta já havia causado mal-estar ao se apresentar à La Roja mesmo sem estar recuperado de lesão, fato que havia lhe afastado de jogos antes e depois, pelo Botafogo. O clima não estava dos melhores.
Valencia, então, escreveu uma publicação de cunho positivo e pareceu ter ficado mais centrado. Na partida final do Campeonato Brasileiro, foi o melhor da equipe no empate com o Cruzeiro. Colocou uma bola na cabeça de Brenner, num dos gols.
Para o ano que vem, será uma das referências da criação. O atleta de 26 anos terá a concorrência principal de Marcos Vinícius.. Ambos farão a pré-temporada com a delegação botafoguense pela primeira vez. Especialmente para quem vem de outro país, espera-se evolução e maior capacidade de alimentação aos atacantes.
Fonte: Terra