O Antagonista mostrou ontem que Henrique Pizzolato teve a prisão preventiva decretada, em 2016, por crime de falsificação de documentos.
A nova prisão do ex-diretor do BB não foi cumprida sob a alegação de que precisaria da autorização da Corte de Apelações de Bolonha, que autorizou a extradição do petista.
Essa autorização foi dada em julho e o MPF logo renovou o pedido de preventiva, assim como a continuidade do processo na Justiça Federal de Santa Catarina.
Foi lá que Pizzolato usou documentos falsos do irmão para tirar um novo passaporte brasileiro e, depois, obter o documento italiano usado para sua fuga.
Curiosamente, não há nada sobre isso no processo da Vara de Execuções Penais de Brasília, que fundamentou a decisão de Luís Roberto Barroso de livrar Pizzolato.
Em agosto do ano passado, o juiz Anderson Barg declinou da competência e encaminhou o caso para o Rio de Janeiro – o processo foi transferido em novembro.