Acadêmicos dos cursos de Direito e Gestão Ambiental de uma faculdade de Porto Velho , juntamente com professores e pesquisadores fizeram uma excursão, entre os dias 30 de outubro a 1 de novembro, ao Forte Príncipe da Beira, em Costa Marques, localizada a 713 quilômetros de Porto Velho.
O objetivo foi a realização de trabalhos acadêmicos voltados para a conscientização sobre a importância do reconhecimento do forte como patrimônio histórico pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A iniciativa faz parte de um projeto de extensão curricular denominado ‘Conhecer Para Proteger!’
Segundo a professora Lucileyde Feitosa, uma das coordenadoras do projeto, a política de extensão permite aos estudantes conhecer um espaço que precisa ser preservado e cuidado adequadamente pelas autoridades competentes. “Com os trabalhos desenvolvidos por professores e acadêmicos, esperamos mobilizar a sociedade e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para que o forte Príncipe da Beira torne-se um patrimônio reconhecido pela UNESCO. É uma longa caminhada, mas os primeiros passos precisam ser dados”, explicou.
A excursão foi uma iniciativa que resultou de diálogos na disciplina de Direito Ambiental. A preparação durou cerca de 60 dias e contou com o apoio logístico do Tenente do Exército Alberto e de militares do Pelotão Especial de Fronteira/Exército Brasileiro.
Segundo nota da organização, 43 pessoas conheceram o funcionamento de um Pelotão Especial de Fronteira, através de visitação e da palestra do Tenente Yves Rodrigues Dutra, Comandante do PEF. Os visitantes percorreram o forte, fizeram uma caminhada de educação ambiental, sob orientação do Soldado Júnior e, posteriormente, conheceram o comércio da Vila Buena Vista, na Bolívia.
A aula de campo foi elogiada pela acadêmica Ana Paula Amaral, do 10º período de Direito. Ela diz que a exploração é um retorno à história do estado e defende a preservação do patrimônio cultural.
O acadêmico Ítalo Henrique Barboza, do 2º período de Direito, também aprovou a ação. Segundo ele, Rondônia deve lutar para que o Forte seja preservado e reconhecido pela UNESCO como patrimônio cultural da humanidade.
Fonte: G1