Meia admite que ficou devendo na primeira passagem e diz que o empréstimo ao Bahia foi bom para ele amadurecer. Contratado em julho de 2014 como uma das grandes promessas do futebol argentino, o meia Agustín Allione, então com 19 anos, demorou um pouco para mostrar seu futebol, o que aconteceu apenas na temporada seguinte, quando ele ajudou o Verdão a conquistar a Copa do Brasil (deu a assistência para o gol de Andrei Girotto contra o Internacional, e converteu os pênaltis contra Fluminense e Santos).
Em 2016, porém, com o elenco reforçado, Allione perdeu espaço. Um episódio na eliminação da Copa do Brasil contra o Grêmio (foi expulso quando o Palmeiras vencia o jogo, e por consequência se classificando), marcou negativamente o argentino junto à torcida. Em 2017 ele acabou emprestado ao Bahia, e seu retorno para 2018 era incerto até o técnico Roger Machado manifestar a vontade de contar com ele.
De volta e com o respaldo do chefe, o meia disse que amadureceu: “Acho que a gente vai adquirindo experiência com os anos. No Bahia consegui ter uma sequência maior, jogar mais vezes, e me adaptar melhor. Aqui, quando tive chance, não aproveitei da melhor maneira e acabei não tendo sequência. Lá acho que tive 42 jogos. Serviu para voltar mais maduro” comentou o jogador, em entrevista coletiva.
Garantindo estar mais maduro, Allione afirmou que está pronto para aproveitar a nova oportunidade: “Acho que amadureci muito, estou totalmente adaptado. Acho que também aprendi com cada treinador que trabalhei, e hoje estou mais preparado do que em 2014, quando cheguei”.
O meia, hoje com 23 anos, ainda completou: “O futebol brasileiro é um pouco diferente do futebol argentino, mas vai de cada jogador, tem quem chegue e já vai bem, não foi meu caso. Agora já estou pronto e não tenho mais desculpa”.
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