Dois membros da chapa “Reconstruindo o Vasco”, de Eurico Miranda, entraram com pedido de tutela provisória nesta quarta-feira, requisitando a validação dos votos da urna 7. O caso está na 17ª Vara Cível do Rio de Janeiro.
No texto, Paulo Martins Pereira e Angelo Horto Leite argumentam que os votantes da urna 7 estão em condição legal e afirmam que o Vasco comprovou o pagamento das mensalidades destas pessoas.
– Pelo exposto, confiam os autores em que V.Exa., após concedida a tutela provisória acima requerida, determinará a citação dos réus, a fim de que sejam eles integrados ao processo desta ação, bem como julgará procedente o pedido agora formulado, para declarar a validade e eficácia dos 475 votos depositados na “urna 7” das eleições para a Assembleia Geral do Club de Regatas Vasco da Gama ocorrida no dia 07.11.2017, condenando os réus nos ônus da sucumbência – diz o pedido dos autores.
A eleição do Vasco
Discute-se na Justiça a situação dos 475 sócios que votaram na urna 7. Todos eles foram admitidos no clube entre os meses de novembro e dezembro de 2015 – há suspeita de fraude. A última decisão da Justiça determinou que os votos fossem suspensos, com base num laudo pericial simplificado que analisou documentos entregues pelo Vasco.
Na atual situação, a chapa vencedora é a “Sempre Vasco Livre”, de Julio Brant. Desta forma, o grupo é o favorito para eleger o presidente na reunião do Conselho Deliberativo, que ainda não foi marcada, mas é prevista no estatuto para acontecer na primeira semana da segunda quinzena de janeiro.
Urna 7 do Vasco segue sendo discutida na Justiça
Fonte: GloboEsporte.com
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