Águas Claras, Taguatinga e Ceilândia são as três regiões administrativas com a maior concentração de microempreendedores individuais (MEI) associados com cultura do Distrito Federal. A presença desses negócios fomenta o mercado de trabalho nas regiões.
A informação é de levantamento divulgado pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) na tarde desta terça-feira (16), no auditório da sede da companhia. O texto para discussão fez uma análise do mercado de MEIs associados à cultura na cidade.
Esse aglomerado de empresários da área nas regiões forma o que o documento estabelece como clusters — redes de produção cultural e criativa com organização não vertical.
Como os MEIs são trabalhadores individuais, eles fazem e demandam serviços uns dos outros. Entre os exemplos fornecidos pela pesquisa, estão serviços freelance para empresas maiores e organizações entre os empreendedores para fazer projetos complementares.
Além disso, também prestam serviços para outros agentes econômicos locais, como comércios e escolas. Com isso, eles fortalecem a economia nas três regiões administrativas.
Aspas de alguém que explique isso na apresentação
Brasília tem 15% de microempreendedores associados à cultura
Com 15% dos MEIs de Brasília associados com cultura, o levantamento determinou os tipos de empreendimento com base em duas metodologias de pesquisa: uma do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e outra da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
A maioria dos MEIs de cultura em Brasília é voltada para publicidade
A primeira faz o levantamento com base nas declarações de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e de Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza (ISS).
De acordo com ela, a maioria dos MEIs de cultura em Brasília é voltada para publicidade. O número não pode ser estabelecido porque empresários não fazem declaração de todos os impostos.
Alguns pagam os dois, uns apenas o ISS e outros só o ICMS, o que impede a Codeplan de descobrir quais se repetem nos dois tributos.
A metodologia da Unesco envolve divisões de negócios predeterminadas. Na separação da organização, os destaques são empresas de esporte e recreação (5.642 no ISS e 4.014 no ICMS) e de design e serviços criativos (4.662 no ISS e 2.708 no ICMS).
A pesquisa da Codeplan é a primeira etapa de um mapeamento feito a pedido da Secretaria de Cultura. A intenção é levantar dados sobre consumo, acesso, mão de obra, grupos culturais, localização e evolução temporal da economia criativa do DF.
Aguarde mais informações e a galeria de fotos.
Edição: Paula Oliveira
Codeplan (Companhia de Planejamento do DF) Secretaria de Cultura do DF