O Governo do Estado iniciou nesta segunda-feira (15.01) uma discussão para ampliar a rede elétrica na região de Paranatinga. O fornecimento de energia irá atender a uma demanda do grupo JCN que planeja ampliar os negócios da empresa em Mato Grosso irrigando 15 mil hectares próximo ao município.
“O projeto deve acontecer entre sete a dez anos, mas o pontapé inicial, depois das etapas evoluídas, era realmente conseguir esta sensibilidade tanto do Governo quanto da Energisa e mostrar todo o potencial que a região possui. Esperamos começar esta obra o quanto antes”, disse o diretor da JCN, Kriss Corso.
O secretário de Política Agrícola Neri Geller destacou que o município está se despontando como uma grande fronteira agrícola e que deverão ser investidos R$ 180 milhões no projeto, gerando emprego e renda para a região. “Para este investimento se consolidar precisa de energia e procuramos o Governo do Estado para liderar, organizar e puxar uma rede mestre não só para o projeto, mas para contemplar também algumas comunidades urbanas que têm uma demanda reprimida”, destacou.
“Saímos daqui com o compromisso de prospectar mais clientes que tenham interesse nesta energia e com isto tornar o investimento mais viável a todos”, disse o presidente da Energisa em Mato Grosso, Riberto Barbaneira.
O deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho, ressaltou os ganhos ao Estado com a consolidação do projeto. “Isto irá trazer uma grande geração de emprego e de riqueza ao Estado, porque através do ICMS gerado por estes investidores que fomentamos o Estado faz com que Mato Grosso se torne este gigante que é”, disse.
Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Avalone, disse que o projeto irá viabilizar uma nova região de desenvolvimento no Estado. “Como temos muitos outros empreendimentos que irão demandar desta energia, a decisão foi procurar os investidores que estão lá e conseguirmos baixar muito o investimento e portanto viabilizaríamos a todos uma nova região de desenvolvimento e ampliaremos não só na área de irrigação, mas também na área de agricultura do Estado”, disse.