Maria José sofre de diabetes e recebe a equipe da Fesma em casa, no povoado Londrina, em Gov Newton Bello. (Foto: Carlos Pereira)
“Depois que eles começaram a vir aqui melhorou bastante. Primeiro que não tinha isso, eu tinha que ir ao posto de saúde ou para os municípios próximos. Tudo era um gasto, tinha que pagar transporte e alimentação, mas aí o médico começou a me atender dentro de casa, controlando minha pressão e a diabetes”.
O relato da aposentada Maria José Sousa Silva, moradora do povoado Londrina, em Governador Newton Bello, mostra o impacto da presença da Força Estadual de Saúde do Maranhão (Fesma) em locais de difícil acesso. O município é um dos 30 incluídos no Plano Mais IDH, feito para melhorar os indicadores sociais nessas cidades.
A Força, como é carinhosamente chamada pelos pacientes, tem no nome um dos principais focos de atuação do programa criado pelo Governo do Estado: auxiliar e dar uma força ao atendimento médico oferecido pelos municípios e levar saúde e cuidados para quem mais precisa.
“Nós trabalhamos com o rastreamento de pacientes em situação de risco, desde hipertensos, diabéticos, menores de um ano e gestantes, levando o atendimento de saúde por meio de visitas domiciliares nos mais diversos povoados, para as pessoas que mais precisam”, conta Isaías Mendes, médico da Fesma em Governador Newton Bello.
As equipes da Fesma visitam os pacientes em tratamento pelo menos uma vez por mês para garantir que os processos sejam realizados com sucesso. O enfermeiro Willian Costa Lira, há um ano e quatro meses na Fesma, diz que “levar saúde para onde não chegava antes é uma honra muito grande”.
“Quando chegamos nas casas, principalmente nos povoados mais distantes, os moradores nos recebem muito bem porque sabem que estamos levando saúde aonde nunca tinha chegado antes”, conta o enfermeiro.
A Força Estadual de Saúde do Maranhão já é responsável por levar mais de 750 mil atendimentos para os moradores dos 30 municípios do Plano Mais IDH.
Cleudimar e José Rodolfo foram atendidos pela equipe da Fesma. (Foto: Carlos Pereira)
Cleudimar da Silva, mãe do pequeno José Rodolfo, precisou do atendimento depois que o pequeno sentiu dores e parou de se alimentar. “Gosto bastante porque eles examinam muito bem, olham tudo. Hoje, foi atendimento de urgência, e ele já veio, examinou e receitou remédio. Isso é muito bom”, conta a mãe.
Redução da mortalidade
Os 120 profissionais da Força, que residem nas 30 cidades, trabalham para promover a diminuição da mortalidade infantil e materna, dos agravos provocados pela hipertensão e diabetes, além da identificação e tratamento dos pacientes com hanseníase.
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