Dutra saiu do banco de reservas e marcou primeiro gol pelo Timão
Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Autor de um gol na vitória do Corinthians por 4 a 0 sobre o São Caetano, Júnior Dutra não traçou nem traçará meta de gols para a temporada de 2018. Embora já tenha marcado pela primeira vez no ano e desponte como possível titular da equipe de Fábio Carille, o atacante contratado do Avaí tem um único objetivo em mente: ser campeão pelo Timão.
“Não, não (não possui meta de gols). Eu procuro sempre fazer meu melhor, entrar em campo buscando o gol, buscando a assistência, sempre estar ali incomodando mesmo os zagueiros. Mas, de números, não. De ser campeão, sim. Quero ser campeão aqui. Pra mim, é o mais importante”, afirmou Júnior Dutra em entrevista ao programa Bate-Bola, da ESPN Brasil.
Dutra não precisou mais do que três minutos para deixar o dele diante do São Caetano, no último domingo, no Pacaembu. Após cruzamento de Clayson, aproveitou falha do defensor rival e chutou no canto.
A presença de área do ex-Avaí dá ao técnico Fábio Carille a possibilidade de utilizá-lo como camisa 9, função exercida atualmente pelo gringo Colin Kazim. Dutra garante que já jogou dessa maneira por outras equipes e que não há qualquer problema em atuar assim pelo Corinthians, que ainda busca no mercado um centroavante capaz de suprir a transferência de Jô para o futebol japonês.
“Desde que eu cheguei aqui, estou batendo na mesma tecla: eu já joguei como 9, jogo como 9. A diferença é que minha característica muda um pouco daquele centroavante mais parado, que faz o pivô. Foi o que sempre falei e conversei com o Carille também, que dentro das minhas características, se ele precisasse de mim ali, eu já tinha jogado e que ele podia contar comigo. Então é uma opção a mais”, explicou Júnior.
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A relação entre Dutra e Corinthians não começou em 2018, mas há seis anos, em 2012. Jogador do Kashima Antlers à época, ele foi ao estádio acompanhar in loco a final do Mundial de Clubes, entre Timão e Chelsea, da Inglaterra. Depois de sentir como torcedor o gosto de ser campeão mundial, Júnior já planeja ser campeão novamente, desta vez dentro de campo.
“Eu estava lá, eu jogava no Kashima (Antlers) na época e fui assistir ao jogo pra torcer pelo Corinthians. Mas quando cheguei e fiquei na torcida mesmo e senti aquela força, aquela emoção… Uma coisa que marcou muito, eu estava embaixo do bandeirão, subiu o bandeirão todo e aquela energia, aí mexeu demais. Com certeza, ali mudou muita coisa para mim, o sonho de jogar nesse time e hoje estou aqui. Quem sabe aí no final do ano possa estar também disputando um Mundial. É um sonho que é possível”, completou.
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