A governadora Suely Campos recebeu na manhã desta quinta-feira, 25, uma comitiva de professores que fazem parte do Sinter (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima).
No encontro, foram tratados assuntos referentes ao enquadramento dos docentes, ano letivo e salários. Entre os pontos acordados, ficou definido que o pagamento dos servidores efetivos da educação será feito até o primeiro dia útil subsequente ao mês trabalhado.
Durante a reunião foi apresentado aos professores um panorama da situação financeira da Secretaria entre os anos de 2015 e 2018, com despesas com pessoal, merenda escolar, transporte escolar, entre outras.
“Toda a população tem conhecimento da crise que o nosso País está enfrentando e em Roraima o contexto não é diferente. Dependemos de repasse do Governo Federal e todos os meses, desse repasse, são descontados R$ 22 milhões em empréstimos contraídos na gestão passada de governo, mas estamos nos esforçando para atender às necessidades do Estado”, disse a governadora Suely Campos.
Ainda durante o encontro, foram lembrados os avanços que a categoria já alcançou nesses últimos três anos, como o enquadramento de 2.807 professores na nova remuneração, que chega a R$ 12 mil, um dos maiores salários da categoria no Brasil.
Além disso, mais de mil professores foram beneficiados com o pagamento das progressões verticais, e quase R$ 6 milhões em progressões horizontais foram pagas nos últimos três anos. Os professores não recebiam esses benefícios desde 2011.
O secretário de Educação e Desporto, José Gomes da Silva, destacou que a Secretaria está sempre à disposição da categoria para dar esclarecimentos. “Foi um reunião proveitosa, onde apresentamos toda a realidade financeira da Educação, como o Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação], as despesas e o planejamento para 2018”, pontuou.
O presidente do Sinter, Flávio Bezerra, fez uma avaliação da reunião. “Tínhamos uma extensa pauta. Na semana que vem iremos discutir a portaria que regulamenta a hora/aula, e sentaremos futuramente para saber como se dará o enquadramento dos professores já que é de nosso conhecimento a crise pela qual o Estado está atravessando”, explicou.